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CDS vota contra as 35 horas: "A esquerda trata os portugueses de forma desigual"

PCP desafia os centristas a aprovar as 35 horas para os sectores público e privado e assim acabar com as desigualdades.

Miguel Baltazar
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O deputado do CDS António Carlos Monteiro anunciou esta quarta-feira, 1 de Junho, que o CDS vai votar contra as propostas que repõem as 35 horas, argumentando que o diploma vai criar disparidades entre público e privado, por um lado, e dentro do Estado, por outro, por deixar de fora os trabalhadores com contrato individual de trabalho.

 

"A esquerda trata os portugueses de forma desigual", afirmou no Parlamento, durante o debate das propostas na especialidade, acusando BE, PCP e PS de "cinismo" e "hipocrisia" por manterem propostas separadas apesar de já saberem qual será o resultado final.

 

Na resposta, a deputada Rita Rato, do PCP, desafiou o CDS a aprovar a proposta do PCP que inclui trabalhadores em contrato individual de trabalho no Estado, ou a dos Verdes, que alarga o limite de 35 horas também a todo o sector privado.

 

PSD questiona custos da medida

 

Esquerda e direita trocaram acusações simétricas: enquanto PS, PCP e Bloco de Esquerda lembraram que o anterior Governo não apresentou estudos sobre o impacto do aumento para 40 horas, CDS e PSD lamentam que o estudo da medida que agora avança não tenha sido divulgado.

 

"Tem um custo que nos foi ocultado até agora", afirmou o deputado do CDS.

 

Álvaro Baptista, do PSD, começou por reconhecer que o aumento do horário para 40 horas "foi especialmente penoso para os funcionários públicos" mas insistiu sobretudo nos custos da medida, que considera ser "um salto no escuro".

 

"Este governo prometeu ao povo português que iria estudar os custos de implementação da medida. Mas não se sabe nada", disse.

 

"Esta decisão é uma irresponsabilidade. Se alguém discorde apresente o estudo" que foi elaborado pelo ministério das Finanças, e que o Governo tem recusado divulgar.

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