Notícia
“Depois da metralhadora no ano passado, este OE é um tiro a dois alvos: pensionistas e função pública”
Pedro Santos Guerreiro faz um comentário instantâneo a uma proposta de Orçamento do Estado que mantém o “enorme aumento de impostos” e aumenta cortes sobretudo sobre a função pública e pensionistas. Mas que inverte a dívida pública.
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A três horas da apresentação pelo Governo da proposta do Orçamento do Estado para 2014, a redacção do Negócios teve acesso em primeira mão ao documento e iniciou o noticiário. Numa primeira análise instantânea, Pedro Santos Guerreiro comenta que depois do “enorme aumento de impostos” de 2013, em 2014 acrescem as medidas de austeridade sobre dois grandes grupos, a função pública e os pensionistas.
O director do Negócios realça ainda que esta proposta de OE contem uma mensagem clara de inversão de indicadores: cumprimento do défice de 4% do PIB, primeiro excedente primário e inversão da curva da dívida pública, ainda que ténue. Estes indicadores são claramente orientados para conduzir à descida das taxas de juro e, portanto, ao regresso de financiamento do Estado em mercados e, portanto, ao programa cautelar.
Os riscos, no entanto, permanecem. E nenhum é maior que o do chumbo pelo Tribunal Constitucional de várias das medidas propostas.
Veja o vídeo com o primeiro comentário à proposta do Orçamento do Estado para 2014.