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António Costa promete Orçamento que reflectirá prioridade da educação
Sem esclarecer se o documento orçamental prevê um alívio fiscal para as famílias em sede de despesas com educação, o primeiro-ministro diz que o OE "terá marcas importantes, no apoio às famílias, no investimento nos estabelecimentos de ensino mas também nos conteúdos".
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O primeiro-ministro garantiu que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017 vai "reflectir a prioridade" ao sector da educação e destacou a "normalidade" e "tranquilidade" no arranque do novo ano escolar.
"Este Orçamento será um Orçamento que reflectirá de várias maneiras as prioridades que damos à educação. Terá marcas importantes, no apoio às famílias, no investimento nos estabelecimentos de ensino mas também nos conteúdos, nas práticas pedagógicas", afirmou António Costa esta quarta-feira, 14 de Setembro, em declarações aos jornalistas na Escola Básica e Secundária Passos Manuel em Lisboa, onde esteve para marcar o início do ano lectivo.
Sem responder à questão colocada – sobre se no OE aumentarão as deduções com despesas de educação no IRS -, Costa também não quis especificar que medidas estarão contidas no documento que será apresentado dentro de cerca de um mês. E quis antes sublinhar a forma "normal " e "tranquila" com que diz ter arrancado o novo ano escolar.
"Começamos bem, de forma normal, com tranquilidade, como deviam ser todos os anos escolares. (…) Tudo está a ser normalizado e a prioridade neste ano escolar é a aposta fundamental na igualdade e oportunidade do sucesso escolar," salientou, apontando a colocação "a tempo e horas" dos alunos e professores e o novo método de avaliação cuja "função não é excluir, mas aferir conhecimento e dar oportunidade às escolas e famílias".
"Os economistas gostam muito de falar na competitividade do país e o fundamental para a competitividade é o conhecimento", concluiu.
Além do ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues, e do primeiro-ministro, mais 14 ministros e 15 secretários de Estado estão esta quarta-feira por todo o país envolvidos nas sessões de abertura do ano lectivo 2016/2017.
De acordo com a Lusa, cerca de 1,2 milhões de alunos começaram esta semana um novo ano lectivo, que por enquanto fica marcado pela distribuição gratuita de manuais aos 80 mil estudantes que entram para o 1.º ano e pela presença de professores tutores para apoiar quem tem mais dificuldades.
