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Maria Luís Albuquerque espera que PS aceite negociar pensões "passada a fase das eleições"

A ministra das Finanças admite descer a TSU sobre as empresas sem medidas compensatórias, mas diz que para isso precisa de autorização de Bruxelas no próximo ano. Congratulou-se ainda com o facto de os socialistas admitirem, no recente documento de cenarização elaborado por um conjunto de economistas, que são precisas medidas para equilibrar as contas da segurança social e notou que o PS já não defende a reestruturação de divida.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Abril de 2015 às 17:58
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"Queria esclarecer que o que está na proposta do Governo não é um corte, mas sim um impacto positivo sobre o orçamento da segurança social de 600 milhões de euros" e que a forma de o conseguir "está completamente em aberto", afirmou a ministra das Finanças, acrescentando que "o modelo não está fechado ainda na esperança que o PS aceite sentar-se connosco passada a fase das eleições", atirou, sublinhando que é bom sinal que os socialistas admitam também que poderão precisar de medidas alternativas para financiar a segurança social.

 

Maria Luís Albuquerque afirmou ainda que admite baixar a TSU das empresas em 2016 sem com isso necessitar de medidas compensatórias, embora para isso necessite de aprovação de Bruxelas à flexibilidade das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento. "Não é preciso impor esse custo a outros, se conseguirmos acomodar isso no défice, mas para isso precisamos de sair do Procedimento por Défice Excessivo", concluiu a ministra das Finanças. 

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