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Marcelo diz que ficará "mais aliviado" com aprovação do Orçamento

O Presidente da República considera que só faz sentido discutir medidas adicionais depois de se saber se haverá sanções e quais serão. Nessa altura, afirma, o Orçamento [do Estado] para 2017 "já está praticamente pronto".

Correio da Manhã
06 de Julho de 2016 às 16:17
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O Presidente da República afirmou esta quarta-feira, 6 de Julho, estar sereno com a questão das eventuais sanções a Portugal, referindo que neste momento não faz "muito sentido" debater as medidas adicionais e que ficará "mais aliviado nas suas preocupações" quando o Orçamento do Estado para 2017 estiver concluído e aprovado.


"Estamos à espera de ver qual é a avaliação técnica e depois a reacção política, se há ou não há sanções e quando são e como são. Só depois disso é que se poderia discutir medidas adicionais e, depois disso, é uma altura em que o Orçamento [do Estado] para 2017 já está praticamente pronto", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas a bordo de um barco no rio Douro, junto ao Pocinho [Guarda] na iniciativa de encerramento do "Portugal Próximo".

O chefe de Estado lembrou que o conselho de ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin) está "em teoria" previsto para o dia 12 de Julho e pode "apreciar ou não politicamente" esta questão. E acrescentou que o Orçamento do Estado tem que entrar em Outubro na Assembleia da República, estar pronto em Setembro e ser objecto de conversas com a Comissão Europeia antes disso. 

Neste aspecto, disse que ficará "mais aliviado nas suas preocupações", relativamente à economia e finanças do país, quando o Orçamento do Estado para 2017 estiver concluído e aprovado na Assembleia da República: "Quando estiver pronto o Orçamento para 2017 e passar no parlamento, o Presidente fica mais aliviado nas suas preocupações relativamente à economia e às finanças do país e em relação ao que tem de fazer de empenhamento até externo em relação ao Governo".

O Presidente da República considerou ainda que, em Espanha, "não há metade da especulação que há em Portugal" sobre a questão das sanções, "talvez porque Espanha esteja a formar Governo e em Portugal haja Governo e portanto Governo e oposição façam disto uma questão de luta política".

(Notícia actualizada às 16:38 com declarações adicionais sobre o Orçamento do Estado para 2017)
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