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CDS espera que Europa faça "o óbvio": "não aplicação de sanções"

O deputado João Almeida diz que o Governo de António Costa tem de defender Portugal junto de Bruxelas. Se não o conseguir, está a lesar os interesses nacionais.

Bruno Simão/Negócios
05 de Julho de 2016 às 19:21
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O CDS mantém a ideia de que não espera qualquer tipo de sanção imposta a Portugal por conta do falhanço dos objectivos de redução do défice orçamental. João Almeida considera que não faz sentido aplicar qualquer sanção e espera, por isso, que a Europa faça "o óbvio".

 

"A única expectativa é que o Governo português defenda a posição de Portugal e que as instituições europeias cumpram a sua função ao escrutinarem as contas públicas de Portugal em 2015 e que façam o óbvio, que é decidir que não há lugar à aplicação de sanções", assinala ainda o deputado centrista João Almeida no Parlamento, esta terça-feira, 5 de Julho, depois de mais um adiamento da Comissão Europeia em relação a eventuais procedimentos aplicados a Portugal e Espanha.

 

"A não aplicação de sanções é algo absolutamente natural", defendeu o deputado do CDS, partido que, com o PSD, sustentava o Governo que liderou o país até Novembro de 2015.

 

Questionado sobre mais um adiamento da decisão de Bruxelas, João Almeida defende que "não faz sentido que haja sanções, nem agora ou depois". "Não temos preocupação com o adiamento", afirmou, acrescentando que a "não há razão nenhuma para o Governo falhar".

 

João Almeida foi mais longe e disse que era "manifestamente difícil" o Executivo de António Costa não conseguir cumprir tal objectivo: "caso não conseguisse algo que é manifestamente difícil, estaria a lesar o interesse nacional".

 

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