Notícia
Bruxelas mantém Portugal no grupo de países com desequilíbrios económicos excessivos
A Comissão Europeia apresenta esta quarta-feira os resultados da avaliação que faz às políticas adoptadas pelos estados-membros.
A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que Portugal se mantém na lista de países com desequilíbrio económico excessivo. A avaliação de Bruxelas resulta da análise feita às políticas adoptadas. Portugal faz parte do mesmo grupo que a Bulgária, Chipre, Croácia, França e Itália.
Segundo a análise feita pela Comissão Europeia, a Finlândia deixou de apresentar desequilíbrios económicos. Já na Alemanha, Eslovénia, Espanha, Irlanda, Países Baixos e Suécia verificam-se desequilíbrios económicos (mas não excessivos).
Nos relatórios publicados esta quarta-feira, a Comissão faz uma análise à situação económica e social dos estados-membros, bem como aos desequilíbrios que persistem.
Apesar da recuperação da economia portuguesa pelo "quarto ano consecutivo" e das melhorias na frente orçamental, Bruxelas sinaliza que o país continua "vulnerável a choques".
A Comissão considera também que Portugal fez "progressos limitados" na resposta às recomendações específicas feitas por Bruxelas em 2016. As autoridades europeias referem que não houve progressos para garantir a sustentabilidade das empresas públicas, em particular nas empresas de transportes. Foram feitos também poucos progressos para manter o salário mínimo nacional a um nível que possa garantir o emprego.
Estes são dois dos exemplos dados pela Comissão para sustentar os parcos avanços feitos por Portugal para dar resposta às preocupações reveladas por Bruxelas em 2016.
A Comissão identifica de seguida áreas que constituem desafios que têm de ser enfrentados. "A subida do salário mínimo pode ajudar a reduzir a pobreza entre os que trabalham, mas coloca alguns riscos para o emprego." Além desta questão, Bruxelas refere também a evolução das qualificações dos estudantes. "Os resultados escolares melhoraram mas o nível de qualificações da força de trabalho, incluindo as que se referem ao digital, permanece baixa", adiantam as autoridades.
A Comissão volta a desafiar Portugal a fazer melhorias na área da justiça, principalmente na fiscal, bem como no combate à corrupção.
Segundo a análise feita pela Comissão Europeia, a Finlândia deixou de apresentar desequilíbrios económicos. Já na Alemanha, Eslovénia, Espanha, Irlanda, Países Baixos e Suécia verificam-se desequilíbrios económicos (mas não excessivos).
Apesar da recuperação da economia portuguesa pelo "quarto ano consecutivo" e das melhorias na frente orçamental, Bruxelas sinaliza que o país continua "vulnerável a choques".
A Comissão considera também que Portugal fez "progressos limitados" na resposta às recomendações específicas feitas por Bruxelas em 2016. As autoridades europeias referem que não houve progressos para garantir a sustentabilidade das empresas públicas, em particular nas empresas de transportes. Foram feitos também poucos progressos para manter o salário mínimo nacional a um nível que possa garantir o emprego.
Estes são dois dos exemplos dados pela Comissão para sustentar os parcos avanços feitos por Portugal para dar resposta às preocupações reveladas por Bruxelas em 2016.
A Comissão identifica de seguida áreas que constituem desafios que têm de ser enfrentados. "A subida do salário mínimo pode ajudar a reduzir a pobreza entre os que trabalham, mas coloca alguns riscos para o emprego." Além desta questão, Bruxelas refere também a evolução das qualificações dos estudantes. "Os resultados escolares melhoraram mas o nível de qualificações da força de trabalho, incluindo as que se referem ao digital, permanece baixa", adiantam as autoridades.
A Comissão volta a desafiar Portugal a fazer melhorias na área da justiça, principalmente na fiscal, bem como no combate à corrupção.
(Notícia actualizada às 12:48)