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Tsipras diz que credores rejeitaram propostas gregas. Credores acusam Atenas de recuar

O primeiro-ministro grego confirmou, através do Twitter, que os credores rejeitaram as propostas apresentadas por Atenas e que substituíam outras medidas. Os credores acusam a Grécia de ter apresentado uma lista de medidas a adoptar imediatamente que não cumpre com o acordado.

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Tsipras Hears `No` From Creditors on Aid Proposals
24 de Junho de 2015 às 11:29
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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, revelou, através da sua conta do Twitter, que os credores rejeitaram algumas medidas, que diz serem "equivalentes" em termos de resultado. O que "nunca foi feito", diz, recordando os casos da Irlanda e de Portugal.

 

Tsipras, que já deverá estar em Bruxelas, onde se reunirá com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, diz que só há duas possibilidades para este comportamento: Ou "não querem um acordo", ou estão a "servir interesses específicos na Grécia".

 

Do lado dos credores há outra versão: Atenas apresentou ontem (terça-feira, 23 de Junho) uma lista de medidas a adoptar imediatamente que não corresponde ao que tinha sido acordado, de acordo com um jornalista do Financial Times. Estas medidas serão determinantes para que haja acordo. Os credores querem garantias de que a Grécia vai implementar medidas já para desbloquearem os 7,2 mil milhões de euros do programa de ajuda.

 

Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego, vai voltar a reunir-se esta quarta-feira, 24 de Junho, com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, e com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

 

O encontro a quatro está agendado para as 12h de Bruxelas (11h em Lisboa) e tem como objectivo chegar a acordo sobre o plano apresentado por Atenas para desbloquear a última tranche da ajuda externa, no valor de 7,2 mil milhões de euros. Só com este valor será possível à Grécia cumprir com os reembolsos que tem agendado para o final do mês ao FMI, e que supera os 1,5 mil milhões de euros.

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