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Negociações entre CDU e SPD para formar Governo mantêm Schäuble nas Finanças

Três semanas depois das eleições legislativas, a CDU de Angela Merkel e os sociais-democratas do SPD estão em negociações formais com vista à formação do próximo governo.

1.º- Angela Merkel
Chanceler alemã lidera a tabela pelo terceiro ano: desde 2011 que Portugal está intervencionado.
Bloomberg
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O presidente do Partido Social Democrata alemão (SPD), Sigmar Gabriel, em declarações aos jornalistas, citadas pela Bloomberg, afirmou que a delegação do seu partido, que esteve nas três conversas exploratórias com os Democratas Cristãos (CDU) de Angela Merkel, foi unânime na decisão de apoiar as negociações formais com vista à criação do próximo executivo germânico.

 

O responsável disse acreditar ser possível “encontrar bases comuns” com o partido de Merkel para levar as conversões sobre a coligação a bom porto. Um dos pontos essenciais para o sucesso destas negociações é o salário mínimo.

Sigmar Gabriel sustentou mesmo que a CDU está consciente que o salário mínimo - de 8,50 euros por hora - é um ponto “central” e, sem o qual, uma coligação governamental não faz sentido para os sociais-democratas.

 

Por outro lado, o responsável mostrou-se confiante de que podem ser alcançadas “soluções sensatas” para os diferendos entre os dois partidos.

 

Outra questão colocada em cima da mesa, pelos democratas, nos encontros mantidos no início deste mês, passava pela pasta das Finanças. O SPD pretendia ficar com seis ministérios, Finanças inclusivé, reeditando assim o figurino da grande coligação do primeiro mandato de Merkel (2005 - 2009), em que o candidato derrotado no último dia 22 de Setembro, Peer Steinbrück, foi o titular desta pasta.

 

Merkel não estará disponível para prescindir de Wolfgang Schäuble, actual ministro das Finanças, e considera que a larga votação que obteve nas últimas eleições, lhe confere o direito de escolher aquela que é a pasta mais sensível do novo executivo. O "El País" avança que os sociais-democratas deverão ceder, até porque consideram que a questão do salário mínimo já será uma importante vitória política.

 

A chanceler alemã Angela Merkel venceu as legislativas de 22 de Setembro, com mais de 40% dos votos. O aliado liberal, o FDP, na coligação governamental cessante, foi afastado da câmara baixa do parlamento (Bundestag), pela primeira vez na história da República Federal da Alemanha, por só ter conseguido 4,8% dos votos, ficando aquém dos 5% necessários para ter representação parlamentar.

 

(Notícia actualizada pela última vez às 19h45) 

 

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