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Merkel admite concessões aos sociais-democratas na política laboral

A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu na segunda-feira, após uma ronda de negociações com o Partido Social Democrata (SPD), concessões ao partido da oposição na política laboral.

Reuters
15 de Outubro de 2013 às 02:16
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Na segunda reunião com o SPD, o partido de Angela Merkel, que não exclui a opção de coligar-se com o partido ecologista Verdes para formar Governo, discutiu com o SPD uma reivindicação dos sociais-democratas na campanha eleitoral: um salário mínimo interprofissional para fazer face à crescente precarização do mercado laboral alemão.

 

A secretária-geral dos sociais-democratas, Andrea Nahles, insistiu na necessidade de implantar o salário mínimo - que se situa em 8,5 euros por hora -, com o argumento de que oito milhões de trabalhadores recebem ordenados baixos e que existem sectores em que cada hora é paga a cinco euros.

 

A ministra do Trabalho, Ursula van der Leyen, integra as fileiras da CDU/CSU que defendem a medida.

 

O SPD, considerado o parceiro mais plausível de CDU (União Democrata Cristão) e CSU (União Social Cristã) no terceiro mandato de Merkel, deu sinais claros no fim-de-semana de que iria impor como condição a política laboral para prosseguir com os contactos para formar Governo.

 

Para tanto, o SPD manifestou que, em troca, podia renunciar à subida de impostos nos rendimentos mais altos, que defendeu igualmente na campanha eleitoral para as eleições de 22 de Setembro, em que CDU/CSU venceram, mas sem maioria absoluta.

 

A reunião de segunda-feira decorreu no edifício adjacente ao Reichstag e reuniu 14 delegados da CDU/CSU e sete do SPD. O anterior encontro entre os partidos tinha ocorrido há dez dias. Hoje, CDU/CSU reúnem-se novamente com os Verdes.

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