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Se o Reino Unido abandonar a União Europeia, o Deutsche Bank deixa o Reino Unido

O banco alemão já criou um grupo de trabalho para analisar as consequências de um "Brexit".

19 de Maio de 2015 às 09:58
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O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia – uma das promessas eleitorais de David Cameron - só deverá ter lugar no final de 2017. Ainda assim, o Deutsche Bank está já a analisar as possíveis consequências dessa consulta pública.

Caso o sim saia vencedor, e o Reino Unido abandone a União Europeia, o banco poderá transferir muitas das suas operações para a Alemanha, noticia o Financial Times, lembrando que Deutsche Bank é a primeira instituição a admitir, publicamente, esta possibilidade.

Em declarações do jornal britânico The Guardian, a porta-voz do Deutsche Bank disse apenas "que é muito cedo e que ainda não foi tomada nenhuma decisão".

A realização deste referendo foi uma das promessas eleitorais de David Cameron. No discurso de vitória – após umas eleições surpreendentes que deram ao líder conservador a maioria absoluta – Cameron confirmou que o seu o seu Governo vai "realizar o referendo sobre o futuro [do Reino Unido] na Europa".

Dias mais tarde, em Bruxelas, durante um encontro do Ecofin, o ministro das Finanças britânico e novo número dois do segundo governo de Cameron, afirmou que o seu Executivo pretende "discutir e redefinir os termos da adesão do Reino Unido à União Europeia".

O Reino Unido está "firme e resoluto" no objectivo de recuperar alguns dos poderes transmitidos para a alçada de Bruxelas, garantiu Osborne. "Chegamos aqui com o mandato claro de melhorar a relação britânica com o resto da União e de a reformar", acrescentou o responsável pela pasta das Finanças.

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