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FMI diz que "incerteza prolongada" na Catalunha pode afectar investimento em Espanha

O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu hoje para o facto de que uma "incerteza prolongada" na Catalunha "poderia pesar sobre a confiança e as decisões de investimento" na Espanha.

Reuters
06 de Outubro de 2017 às 17:35
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O FMI, apesar de alertar para esta situação, entende que a Espanha tem "fortes perspectivas" de um crescimento robusto da sua economia.

E prossegue: "Já que as nossas perspectivas para a economia espanhola são boas, prolongadas tensões e incerteza em relação à Catalunha poderiam pesar sobre a confiança e as decisões de investimento", disse Andrea Schaechter, chefe da missão do FMI para a Espanha, numa teleconferência para apresentar o relatório anual sobre a economia espanhola.

Estas foram as únicas palavras que Schaechter proferiu sobre a tensão política que se vive em Espanha, depois de o referendo sobre a independência realizado na Catalunha no domingo passado, que as autoridades espanholas consideraram de ilegal.

Na ocasião, o FMI apresentou o relatório anual sobre a economia espanhola, conhecido como "Artigo IV", onde já destacou as boas perspectivas, que permitiram três anos de crescimento sustentado e acima dos 3%.

No entanto, há que esperar pela próxima semana, 10 de Outubro, dia em que a directora-geral do FMI, Christine Lagarde apresentará as novas previsões para o crescimento da economia global, para ver se a incerteza política na Catalunha afectou as perspectivas para Espanha.

Em Julho, o FMI avançou com a previsão de que a economia espanhola cresceria 3,1% em 2017 e 2,4% em 2018.

A economista Andrea Schaechter falou também do "sucesso da recuperação" da economia espanhola, depois da profunda recessão e indicou que o produto interno bruto (PIB) regressou "na primeira metade de 2017" aos níveis anteriores à crise.
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