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Espanha e Itália crescem no primeiro trimestre, Alemanha evita recessão

A economia em Espanha cresceu 0,5% no primeiro trimestre do ano, já a inflação estimada subiu para 4,1% em abril. Em Itália, o PIB também aumentou 0,5%. Na Alemanha, a economia estagnou entre janeiro e março, segundo estimativas provisórias.

Subida dos preços excluindo energia, alimentos e turismo abrandou pela primeira vez em janeiro depois de 17 meses a crescer, mostram dados do Banco de Portugal.
Nuno Alfarrobinha
28 de Abril de 2023 às 10:34
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A economia espanhola cresceu 0,5% no primeiro trimestre do ano, comparando com o anterior, segundo uma estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Espanha divulgada esta sexta-feira. Trata-se de um crescimento quase igual ao do trimestre anterior (0,4%).

Em comparação com os mesmos meses de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) de Espanha cresceu 3,8% entre janeiro e março.

O INE diz que para este comportamento do PIB no primeiro trimestre contribuiu o incremento do investimento privado e das exportações, que permitiram o crescimento da economia apesar da diminuição do consumo.

A procura interna (consumo e investimento) retirou 0,8 pontos ao PIB no primeiro trimestre, mas a procura externa (exportações e importações) contribuíram positivamente com 1,3 pontos, segundo o INE.

Quanto à inflação, os preços em Espanha subiram 4,1% em abril, segundo uma estimativa oficial divulgada hoje que, a confirmar-se, revela um aumento em oito décimas da inflação, que tinha sido 3,3% em março.

Este aumento deve-se, principalmente, à subida dos carburantes que, em abril de 2022 tinham descido, segundo o INE espanhol.

Alemanha evita recessão

A Alemanha conseguiu evitar a recessão no primeiro trimestre do ano ao ver a economia estagnar (0,0%) entre janeiro e março, segundo estimativas provisórias.

"O consumo privado e a despesa pública diminuíram no início de 2023", refere a Destatis em comunicado, que destaca, por outro lado, um "impulso positivo" dos investimentos e das exportações.

Em termos homólogos, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos primeiros três meses do ano foi de 0,2%, de acordo com as estimativas da Destatis.

Os números oficiais contrastam com algumas previsões anteriores de analistas e dos meios de comunicação social, que supunham um ligeiro crescimento para o primeiro trimestre, de cerca de 0,2%, na sequência da contração dos últimos três meses do ano anterior e do perigo de que, se fosse acrescentado mais um valor negativo, se desencadeasse uma recessão técnica.

PIB de Itália cresce 0,5% 

O PIB da Itália aumentou 0,5% no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2022, enquanto cresceu 1,8% em termos anuais, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística italiano (Istat).

Os dados preliminares superam ligeiramente as previsões de crescimento do PIB em cadeia (+0,2%) e em termos homólogos (+1,4%) no período em análise, refletindo tanto o crescimento do setor industrial quer do setor de serviços, embora o primário permaneça estabilizado, segundo o Istat.

"A evolução positiva do PIB resultou do aumento do valor acrescentado tanto na indústria como nos serviços e de uma estagnação do setor agrícola, florestal e pesqueiro (setor primário)", assinala. Já do lado da procura, a contribuição para o crescimento do PIB é "positiva tanto no caso da procura interna como da procura externa".

Inflação homóloga em França avança para 5,9% em abril

A taxa de inflação em França acelerou para 5,9% em abril face ao homólogo de 2022, mais 0,2 pontos percentuais que em março, devido, em parte, ao aumento dos preços da energia e dos serviços.

Por outro lado, os preços dos alimentos cresceram 14,9%, menos 1,0 pontos percentuais que em março, detalhou o Instituto Nacional de Estatística francês (INSEE), que publicou hoje os resultados provisórios.

O abrandamento dos preços dos alimentos foi suportado pelos produtos frescos, que aumentaram 10,2% entre abril de 2022 e o mesmo mês de 2023, contra os 17,1% no final de março.

O principal fator para a variação da taxa de inflação francesa em abril foi a energia, que aumentou 7%, contra 4,9% em março, refletindo o aumento do preço do barril de petróleo.

Também os serviços aceleraram a sua subida, de 2,9% no final de março para 3,2% no final de abril. Já os bens manufaturados registaram um ligeiro abrandamento, para 4,7%, contra 4,8% no final de março.


Notícia atualizada às 12h39 com os dados de Itália e França
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