Notícia
Inflação homóloga na Alemanha sobe para 6,4% em junho
O IPC harmonizado da Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da União Europeia, situou-se em 6,8% em junho e 0,4% em relação ao mês anterior.
11 de Julho de 2023 às 10:50
A inflação homóloga na Alemanha foi de 6,4% em junho, contra 6,1% em maio, segundo os dados finais publicados esta terça-feira pela agência federal de estatística (Destatis).
"A taxa de inflação voltou a subir um pouco depois de ter enfraquecido durante três meses consecutivos", disse a presidente da Destatis, Ruth Brand, acrescentando que "a alimentação continua a ser o fator mais forte dos preços".
Além disso, devido às medidas de flexibilização do Governo em 2022 - o bilhete mensal subsidiado para os transportes públicos por nove euros por mês entre junho e agosto e o corte nos preços dos combustíveis - "há um efeito de base que aumenta a taxa de inflação atual", acrescentou.
Em relação a maio, o índice de preços no consumidor (IPC) aumentou 0,3%.
Os preços dos produtos energéticos aumentaram 3,0% em termos homólogos em junho, contra 2,6% em maio.
O aumento abaixo da média dos preços da energia desde março passado deve-se principalmente a um efeito de base do ano anterior, quando se verificaram aumentos significativos de preços devido à guerra da Rússia na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, a atual evolução dos preços da energia é caracterizada por outros fatores, como a evolução descendente dos preços nas fases económicas anteriores.
Além disso, as medidas do terceiro pacote de ajuda do Governo, como as restrições de preços da eletricidade, do gás natural e do aquecimento urbano, também contribuíram para esta evolução dos preços da energia.
Entre junho de 2022 e 2023, os preços dos combustíveis sólidos e do gás natural aumentaram de forma particularmente acentuada - 26,6% e 20,8%, respetivamente -, enquanto os preços da eletricidade - 10,5% - e do aquecimento urbano - 9,3% - também aumentaram acima da média.
Em contrapartida, os produtos petrolíferos - 12,8% -, o óleo de aquecimento leve - 36,5% - e também os combustíveis - 10,4% - tornaram-se consideravelmente mais baratos, apesar da redução de preços do ano passado.
Os produtos alimentares aumentaram 13,7% em junho, em termos homólogos, contra 14,9% em maio, e continuam a ser o principal fator de aumento dos preços.
Registaram-se novamente aumentos em todos os grupos de alimentos e, em especial, nos produtos lácteos e ovos - mais 22,3% -, no açúcar, compotas, mel e outros doces - mais 19,4% -, nos produtos hortícolas - mais 18,8% -, no peixe, produtos da pesca e marisco - mais 18,5% -, e no pão e produtos à base de cereais - mais 18,3% -, enquanto as gorduras e óleos diminuíram 12,1%.
A inflação subjacente, que não tem em conta o impacto dos produtos alimentares e da energia, situou-se em 5,8% em junho, contra 5,4% em maio e 5,8% em abril e março.
Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação ter-se-ia situado em 6,7% em junho.
Os preços das mercadorias no seu conjunto registaram um aumento anual de 7,3%, com uma subida particularmente forte de 8,8% para os bens de consumo, enquanto os bens de consumo duradouros aumentaram 5,2%.
Os preços dos serviços no seu conjunto subiram 5,3% em termos homólogos, incluindo as rendas líquidas, que aumentaram 2,0%.
O IPC harmonizado da Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da UE, situou-se em 6,8% em junho e 0,4% em relação ao mês anterior.
"A taxa de inflação voltou a subir um pouco depois de ter enfraquecido durante três meses consecutivos", disse a presidente da Destatis, Ruth Brand, acrescentando que "a alimentação continua a ser o fator mais forte dos preços".
Em relação a maio, o índice de preços no consumidor (IPC) aumentou 0,3%.
Os preços dos produtos energéticos aumentaram 3,0% em termos homólogos em junho, contra 2,6% em maio.
O aumento abaixo da média dos preços da energia desde março passado deve-se principalmente a um efeito de base do ano anterior, quando se verificaram aumentos significativos de preços devido à guerra da Rússia na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, a atual evolução dos preços da energia é caracterizada por outros fatores, como a evolução descendente dos preços nas fases económicas anteriores.
Além disso, as medidas do terceiro pacote de ajuda do Governo, como as restrições de preços da eletricidade, do gás natural e do aquecimento urbano, também contribuíram para esta evolução dos preços da energia.
Entre junho de 2022 e 2023, os preços dos combustíveis sólidos e do gás natural aumentaram de forma particularmente acentuada - 26,6% e 20,8%, respetivamente -, enquanto os preços da eletricidade - 10,5% - e do aquecimento urbano - 9,3% - também aumentaram acima da média.
Em contrapartida, os produtos petrolíferos - 12,8% -, o óleo de aquecimento leve - 36,5% - e também os combustíveis - 10,4% - tornaram-se consideravelmente mais baratos, apesar da redução de preços do ano passado.
Os produtos alimentares aumentaram 13,7% em junho, em termos homólogos, contra 14,9% em maio, e continuam a ser o principal fator de aumento dos preços.
Registaram-se novamente aumentos em todos os grupos de alimentos e, em especial, nos produtos lácteos e ovos - mais 22,3% -, no açúcar, compotas, mel e outros doces - mais 19,4% -, nos produtos hortícolas - mais 18,8% -, no peixe, produtos da pesca e marisco - mais 18,5% -, e no pão e produtos à base de cereais - mais 18,3% -, enquanto as gorduras e óleos diminuíram 12,1%.
A inflação subjacente, que não tem em conta o impacto dos produtos alimentares e da energia, situou-se em 5,8% em junho, contra 5,4% em maio e 5,8% em abril e março.
Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação ter-se-ia situado em 6,7% em junho.
Os preços das mercadorias no seu conjunto registaram um aumento anual de 7,3%, com uma subida particularmente forte de 8,8% para os bens de consumo, enquanto os bens de consumo duradouros aumentaram 5,2%.
Os preços dos serviços no seu conjunto subiram 5,3% em termos homólogos, incluindo as rendas líquidas, que aumentaram 2,0%.
O IPC harmonizado da Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da UE, situou-se em 6,8% em junho e 0,4% em relação ao mês anterior.