Notícia
Credores europeus dão "ok" a pagamento antecipado da Grécia ao FMI
A Grécia vai pagar cerca de um terço da dívida que ainda mantém junto do Fundo Monetário Internacional.
Um ano depois de Portugal ter concluído o pagamento do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) contraído em 2011, também a Grécia vai começar a pagar antecipadamente à instituição liderada por Kristalina Georgieva. Os credores europeus deram "luz verde" ao Governo grego esta segunda-feira, 28 de outubro.
O Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) vão deixar que a Grécia pague antecipadamente ao FMI, cujo empréstimos tem juros mais elevados (5,1% face a 1,4%), sem que tenha de fazer um pagamento na mesma ordem aos credores europeus. A mesma autorização já tinha sido dada a Portugal em anos anteriores.
Este é um pagamento parcial de 2,7 mil milhões de euros ao FMI, ficando a faltar pagar cerca de nove mil milhões de euros. Caso não tivesse a aprovação dos credores europeus, a Grécia, em paralelo ao pagamento ao Fundo, teria de pagar antecipadamente também uma parte dos 52,2 mil milhões de euros que deve ao MEE e ao FEEF.
"O pagamento antecipado da Grécia ao FMI vai ser benefício tanto para a Grécia como para o MEE", considera Klaus Regling, o diretor-geral do Mecanismo Europeu de Estabilidade, num comunicado onde refere que esta operação vai gerar poupanças para a Grécia dado que o país consegue financiar-se nos mercados a um custo mais baixo. Exemplo disso é que recentemente o Tesouro grego emitiu dívida a três meses com juros negativos.
Na última visita a Atenas, os técnicos do FMI elogiaram o novo Executivo e deixaram críticas à reta final do anterior Governo liderado por Alexis Tsipras. O Fundo tem recomendado menos ambição nos excedentes orçamentais, abrindo caminho a redução de impostos e aumento do investimento público.
O Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) vão deixar que a Grécia pague antecipadamente ao FMI, cujo empréstimos tem juros mais elevados (5,1% face a 1,4%), sem que tenha de fazer um pagamento na mesma ordem aos credores europeus. A mesma autorização já tinha sido dada a Portugal em anos anteriores.
"O pagamento antecipado da Grécia ao FMI vai ser benefício tanto para a Grécia como para o MEE", considera Klaus Regling, o diretor-geral do Mecanismo Europeu de Estabilidade, num comunicado onde refere que esta operação vai gerar poupanças para a Grécia dado que o país consegue financiar-se nos mercados a um custo mais baixo. Exemplo disso é que recentemente o Tesouro grego emitiu dívida a três meses com juros negativos.
Para Regling esta operação irá "melhorar a sustentabilidade da dívida da Grécia e deverá ser recebida de forma positiva pelos mercados financeiros", podendo ter um impacto positivo no rating do país. O pedido de autorização tinha sido feito a 16 de setembro pelo Governo grego pela mão do ministro das Finanças, Christos Staikouras.#ESM and #EFSF Board of Directors approve waiver of #Greece’s mandatory repayment obligation – press release: https://t.co/yjvDsuLjVf pic.twitter.com/MqBKN1GuTw
— ESM (@ESM_Press) October 28, 2019
Na última visita a Atenas, os técnicos do FMI elogiaram o novo Executivo e deixaram críticas à reta final do anterior Governo liderado por Alexis Tsipras. O Fundo tem recomendado menos ambição nos excedentes orçamentais, abrindo caminho a redução de impostos e aumento do investimento público.