Notícia
Cameron inicia périplo europeu para debater propostas britânicas para UE
O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, inicia esta quinta-feira, 28 de Maio, um breve périplo por vários países europeus com o objectivo de apresentar e debater as propostas britânicas de reforma da União Europeia (UE).
28 de Maio de 2015 às 07:21
Um dia depois do tradicional discurso da rainha, em que foi apresentado o programa legislativo para os próximos cinco anos, Cameron desloca-se esta quinta-feira, 28 de Maio, à Holanda para reunir-se com o chefe do Governo holandês, Mark Rutte, viajando depois para França, onde terá um jantar de trabalho com o Presidente francês, François Hollande, informou uma porta-voz de Downing Street (residência oficial e o escritório do primeiro-ministro britânico).
Na sexta-feira, o líder conservador, que conquistou a maioria nas eleições britânicas no passado dia 7 de Maio, visita a Polónia e encontra-se com a primeira-ministra polaca, Ewa Kopacz, deslocando-se depois à Alemanha, onde estará com a chanceler alemã, Angela Merkel.
David Cameron cancelou à última hora a visita à Dinamarca, depois da primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, ter convocado, na quarta-feira, eleições antecipadas para 18 de Junho.
De acordo com a mesma porta-voz, a intenção de David Cameron "é falar durante os próximos dias pessoalmente ou por telefone" com todos os países-membros da UE, antes do Conselho Europeu agendado para 25 e 26 de Junho.
Esta iniciativa diplomática de Cameron começou na passada segunda-feira com uma reunião em Chequers, residência oficial do primeiro-ministro britânico no campo, com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Durante o encontro, o líder britânico expôs as linhas gerais do seu plano de reforma da UE.
Durante o tradicional discurso da rainha que marca a abertura da sessão parlamentar, lido pela monarca mas redigido pelo executivo, o governo britânico anunciou, na quarta-feira, uma proposta de lei para a organização até ao final de 2017 de um referendo sobre "a manutenção ou não" do Reino Unido na UE.
"Será apresentada uma lei para organizar um referendo sobre a manutenção, ou não, (do Reino Unido) na União Europeia até ao final de 2017", leu Isabel II.
O referendo poderá ser realizado a partir de 2016, mas só depois de concluída uma fase de negociações sobre as condições de permanência do país na UE, segundo o programa.
"O governo renegociará a relação do Reino Unido com a União Europeia e prosseguirá a reforma da União Europeia para benefício de todos os Estados membros", prosseguiu a rainha.
Os pormenores da lei serão esta quinta-feira oficialmente apresentados aos deputados, à excepção da data exacta do referendo. Posteriormente, logo no início de Junho, segundo a imprensa, a lei será discutida na Câmara dos Comuns.
"O Reino Unido deve continuar membro da União Europeia?", é a questão a que os britânicos deverão responder no referendo que se vai realizar em 2017.
O último referendo sobre a questão da adesão do Reino Unido ao bloco europeu foi realizado em 1975.
Ao fazer deste projecto de lei o primeiro do seu novo Governo, David Cameron mostra a sua vontade de avançar rapidamente com aquele dossiê, uma das suas primeiras promessas da campanha eleitoral para as legislativas.
A favor de manter o país numa União Europeia reformada, o primeiro-ministro britânico tenta assim renegociar certos aspectos da adesão do Reino Unido à organização.
Na sexta-feira, o líder conservador, que conquistou a maioria nas eleições britânicas no passado dia 7 de Maio, visita a Polónia e encontra-se com a primeira-ministra polaca, Ewa Kopacz, deslocando-se depois à Alemanha, onde estará com a chanceler alemã, Angela Merkel.
De acordo com a mesma porta-voz, a intenção de David Cameron "é falar durante os próximos dias pessoalmente ou por telefone" com todos os países-membros da UE, antes do Conselho Europeu agendado para 25 e 26 de Junho.
Esta iniciativa diplomática de Cameron começou na passada segunda-feira com uma reunião em Chequers, residência oficial do primeiro-ministro britânico no campo, com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Durante o encontro, o líder britânico expôs as linhas gerais do seu plano de reforma da UE.
Durante o tradicional discurso da rainha que marca a abertura da sessão parlamentar, lido pela monarca mas redigido pelo executivo, o governo britânico anunciou, na quarta-feira, uma proposta de lei para a organização até ao final de 2017 de um referendo sobre "a manutenção ou não" do Reino Unido na UE.
"Será apresentada uma lei para organizar um referendo sobre a manutenção, ou não, (do Reino Unido) na União Europeia até ao final de 2017", leu Isabel II.
O referendo poderá ser realizado a partir de 2016, mas só depois de concluída uma fase de negociações sobre as condições de permanência do país na UE, segundo o programa.
"O governo renegociará a relação do Reino Unido com a União Europeia e prosseguirá a reforma da União Europeia para benefício de todos os Estados membros", prosseguiu a rainha.
Os pormenores da lei serão esta quinta-feira oficialmente apresentados aos deputados, à excepção da data exacta do referendo. Posteriormente, logo no início de Junho, segundo a imprensa, a lei será discutida na Câmara dos Comuns.
"O Reino Unido deve continuar membro da União Europeia?", é a questão a que os britânicos deverão responder no referendo que se vai realizar em 2017.
O último referendo sobre a questão da adesão do Reino Unido ao bloco europeu foi realizado em 1975.
Ao fazer deste projecto de lei o primeiro do seu novo Governo, David Cameron mostra a sua vontade de avançar rapidamente com aquele dossiê, uma das suas primeiras promessas da campanha eleitoral para as legislativas.
A favor de manter o país numa União Europeia reformada, o primeiro-ministro britânico tenta assim renegociar certos aspectos da adesão do Reino Unido à organização.