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Brexit: A mês e meio do referendo, resultado continua incerto

As sondagens divulgadas esta segunda-feira apontam para resultados contraditórios, deixando dúvidas sobre qual será o desfecho da consulta pública de 23 de Junho sobre a possível saída do Reino Unido da União Europeia.

09 de Maio de 2016 às 16:26
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A pouco mais de seis semanas do referendo sobre o "Brexit" – agendado para o próximo dia 23 de Junho - o futuro do Reino Unido permanece incerto, com as mais recentes sondagens a darem sinais contraditórios.

 

Segundo a sondagem da YouGov, divulgada esta segunda-feira, o apoio à permanência do país na União Europeia subiu de 40% para 42%, enquanto as intenções de voto na saída do bloco dos 28 aumentaram de 39% para 40%.

 

Já a sondagem realizada pela ICM aponta para a vitória do "Brexit" com 46% das intenções de voto (uma subida de um ponto percentual face à anterior consulta), contra 44% a favor da permanência.

 

Se entre os eleitores britânicos subsistem as dúvidas, entre os líderes empresariais a tendência está mais definida. Segundo um estudo do Institute of Directors, 63% dos executivos inquiridos é a favor da permanência na União Europeia, uma subida de três pontos percentuais face à anterior sondagem.

 

O apoio ao "Brexit" caiu de 31% para 29%, e 8% dos inquiridos "não sabe ou não responde".

 

Simon Walker, director-geral do Institute of Directors, explica que a importância do mercado único e a possibilidade de contratar trabalhadores qualificados de todo a UE explicam a subida do apoio dos líderes empresariais à permanência do Reino Unido no bloco dos 28.

 

Outra consulta pública divulgada pela Reuters mostra que quase metade dos eleitores em oito grandes países da União Europeia gostaria de ter voz no referendo de 23 de Junho.

 

Das seis mil pessoas inquiridas na Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Itália, Polónia, Espanha e Suécia, 45% gostaria de ter uma palavra a dizer sobre a eventual saída do Reino Unido da União Europeia.

 

"Os italianos, em particular, têm esperança de ter a sua própria oportunidade de ir às urnas para votar a permanência na UE, o que dá a sensação de que mesmo que o referendo no Reino Unido não mude nada… isso não será o fim dos problemas da UE", refere Bobby Duffy, director de pesquisa social da Ipsos-MORI.

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