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Theresa May: "Vamos pôr-nos ao serviço do cidadão trabalhador comum"

A ministra do interior marcou a oficialização da candidatura à liderança do Partido Conservador com a promessa de guiar o Reino Unido pela turbulência cuidando da classe trabalhadora e mantendo o país aberto ao mundo.

reuters
Negócios 30 de Junho de 2016 às 09:42
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A principal opositora a Boris Johnson na corrida para substituir David Cameron à frente do Partido Conservador marcou a oficialização da candidatura na quinta-feira, dia 30 de Junho, com um texto em que promete um "programa novo e radical de reforma social" que coloque o partido "ao serviço do cidadão trabalhador comum", ao mesmo tempo que quer manter o Reino Unido "aberto para os negócios e a atrair talento estrangeiro".

A carta, publicada do jornal Times, é citada esta manhã pelos principais jornais britânicos que destacam diferentes perspectivas. O Financial Times evidencia que May se apresenta como "o par de mãos seguras" para conduzir o Reino Unido em tempos de turbulência, defendendo que a Grã-bretanha "deve ser o mesmo país de mente-global, de visão para fora, e grande reflexão que sempre foi", acrescentando que deverá continuar "aberto para os negócios e a atrair talento estrangeiro".

A forma como o Reino Unido se posicionará face à política de emigração, e que tipo de acordo será possível com a União Europeia nesse tema, é uma das incógnitas sobre o processo de saída do Reino Unido da UE. May, como de resto Jonhson, parecem favorecer um tipo de liberdade de movimento de pessoas com emprego que não é compatível com as regras europeias. O controlo da emigração no Reino Unido foi o principal tema de política interna nas semanas que levaram até ao referendo.

O The Guardian, por seu lado, concentra-se nas garantias de May de que colocará o partido ao serviço da classe trabalhadora, o que implicará um "programa novo e radical de reforma social" que implicará "uma grande mudança na forma como pensamos sobre a nossa economia, a nossa sociedade e a nossa democracia", escreveu, para depois criticar muitas desigualdades no país, da raça à classe social. "Vamos pôr-nos ao serviço do cidadão trabalhador comum e trabalhadores para transformar a Grã-Bretanha num país que funcione para toda a gente, independentemente de quem são e de onde vêm", afirmou.

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