Notícia
Labour e Tories em luta interna. Boris afasta-se. FMI alerta para incerteza
Trabalhistas pressionam Corbyn e conservadores dividem-se na luta pela sucessão de Cameron. Boris Johnson sai da corrida. O FMI avisa que a incerteza provocada pelo Brexit penalizará a economia europeia e Obama diz que a saída britânica "vai congelar as possibilidades de investimento na Europa". O Negócios continuou a acompanhar ao minuto o Brexit e os seus efeitos.
Até amanhã
E termina aqui o acompanhamento, ao minuto, de um tema que tem continuado a marcar a actualidade mundial: a saída do Reino Unido da União Europeia e as reacções em cadeia nos mercados, na UE e por parte das autoridades monetárias. E com o contexto político britânico a centrar cada vez mais as atenções.
Continue a acompanhar-nos em negocios.pt.
Capa The sun
A primeira página do The Sun de sexta-feira, 1 de Julho, dá uma "facadinha" a Boris Johnson, que não se candidatou à liderança do Partido Conservador para substituir David Cameron em Outubro, dando a entender que o facto de ser defensor do Brexit o penalizou.
THE SUN: Brexecuted #tomorrowspaperstoday #bbcpapers pic.twitter.com/9eB5zzKWCK
— Neil Henderson (@hendopolis) 30 de junho de 2016
Theresa May também lidera na Betfair
Observando o site de apostas Betfair relativamente a quem está mais bem posicionado para substituir Cameron na liderança do Partido Conservador, Theresa May (que apresentou hoje a sua candidatura oficial) recolhe a maioria das preferências – uma tendência que vai ao encontro da leitura apresentada pela YouGov.
A postura de consenso de Theresa May – que é frequentemente descrita como "a nova Margaret Thatcher" – levou o Sunday Times a apresentá-la, quatro dias antes do referendo, como "a única figura capaz de unir as alas rivais do Partido Conservador", refere a Exame.com.
Andrea Leadsom now 2nd favourite on Betfair exchange as sentiment moves away from Gove pic.twitter.com/Z1Q5xcWsZ5
— Mike Smithson (@MSmithsonPB) 30 de junho de 2016
S&P corta rating da União Europeia
A agência de notação financeira reduziu em um nível a classificação da dívida da União Europeia, do segundo para o terceiro nível.
A Standard & Poor's cortou o rating da União Europeia, de AA+ para AA, na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia, justificando a decisão com receios em torno do orçamento da UE, já que perde um dos seus contribuintes mais abastados.
Manteve, no entanto, em 'estável' a perspectiva (outlook) para a evolução da qualidade do crédito da União.
Na passada sexta-feira, 24 de Junho, dia a seguir ao referendo no Reino Unido que ditou o Leave dos britânicos do bloco europeu, a Moody’s manteve a classificação máxima, de Aaa, para a União Europeia.
Com efeito, a Moody’s decidiu manter o triplo A (notação máxima) da União Europeia, sublinhando que a sua qualidade creditícia assente principalmente na solidez da dívida dos seus Estados-membros com melhor classificação soberana, bem como no seu compromisso para com a robustez das suas finanças.
MNE eslovaco apoia qualquer medida para travar Brexit
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Eslováquia, Miroslav Lajcák, cujo país vai assumir a presidência rotativa da União Europeia a partir de amanhã, disse que espera que o Reino Unido possa manter-se no bloco europeu – isto depois de o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ter feito uma declaração no mesmo sentido.
Numa conferência de imprensa esta quinta-feira em Bratislava, Miroslav Lajcák declarou então que apoia qualquer medida que trave o Brexit.
"Apoiarei qualquer medida que ajude a reverter a posição do povo britânico, que temos de respeitar mas que também lamentamos. Lamento-a profundamente, pois uma UE com o Reino Unido é uma UE melhor, mas está nas mãos do povo e dos políticos britânico", afirmou, citado pelo The Guardian.
Cecilia Malmstroem diz que Brexit não afectará negociações de acordo comercial UE-EUA
A comissária europeia do Comércio garantiu que o 'Brexit' não afectará as negociações de um vasto acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos para criar a maior zona de comércio livre e investimento do mundo.
"Estamos determinados em continuar essas negociações. Elas são importantes para a Europa, para a nossa economia, para os nossos empregos, para os nossos empresários, para os nossos consumidores, e faz muito sentido fazê-lo mesmo a 27", disse a comissária Cecilia Malmstroem esta quinta-feira à rádio France Info.
"A Europa é o maior mercado do mundo. E vai continuar a sê-lo, mesmo sem o Reino Unido", disse Malmstroem, que acabou de regressar de negociações comerciais nos Estados Unidos. "Os norte-americanos estão determinados a prosseguir connosco", afirmou a responsável europeia, acrescentando que os líderes da UE todos concordaram numa cimeira realizada esta semana em Bruxelas que "as conversações devem continuar".
Malmstroem disse que a votação no referendo britânico da semana passada a favor da saída da UE "não muda nada" no processo, estando os Estados Unidos e a União Europeia a trabalhar "muito intensivamente" para alcançar um acordo quanto à chamada Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP - Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento) antes do fim da presidência de Barack Obama, em Janeiro de 2017.
Crimes de ódio disparam nos dias seguintes ao referendo
O número de crimes de ódio reportados online às autoridades policiais britânicas aumentou mais de quatro vezes na última semana, a primeira depois da vitória do Leave no referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia.
Nos últimos sete dias, foram registadas 331 denúncias, contra uma média semanal de 63, disse à Reuters Sara Thornton, presidente do organismo que reúne as chefias de polícia no Reino Unido.
"Fiquei chocada e enojada com alguns dos casos de abuso racial e contra imigrantes que foram reportados esta semana", dissse Thornton. "Os migrantes estão a queixar-se de abusos verbais, comentários negativos nas redes sociais incluindo linguagem xenófoba, distribuição de panfletos anti-migração e, num número muito limitado, agressões físicas".
Candidato dos Conservadores defende pré-negociações para saída da UE
Michael Gove, um dos cinco candidatos conhecidos à sucessão de David Cameron à frente dos Conservadores, defendeu à BBC que o Reino Unido deve negociar os termos preliminares da sua saída da União Europeia antes de invocar formalmente o artigo 50, que dá início ao procedimento de saída.
Horta Osório às compras no Lloyds depois do referendo
António Horta Osório e outros altos responsáveis do Lloyds Bank adquiriram mais de 900 mil acções da instituição desde o referendo britânico que decidiu a saída do Reino Unido da União Europeia, avança a Reuters. Um movimento que o banco diz ser uma demonstração de "confiança".
"As compras foram decisões pessoais dos responsáveis em causa e reflectem a confiança no modelo de negócio do grupo", justificou o porta-voz do Lloyds citado pela Reuters.
Barclays não vai sair do Reino Unido
O CEO do Barclays garantiu, em entrevista à BBC, que não vai deslocalizar nem a sede nem trabalhadores para fora do Reino Unido, isto depois do referendo que ditou a saída da União Europeia.
Todavia, Jes Staley admite que "poderá ter de aumentar a presença em outras localizações" devido a esta decisão. Um dos pedidos que o gestor deixa para as negociações que se seguem entre Londres e Bruxelas é que se mantenha o acesso ao mercado europeu de capitais.
Corbyn apela à união dos Trabalhistas
Jeremy Corbyn apelou esta quinta-feira aos membros do Partido Trabalhista britânico para se unirem em torno dele porque o maior partido da oposição tem a "responsabilidade de liderar onde o Governo não consegue".
Num email citado pela imprensa britânica, Corbyn – cuja liderança tem vindo a ser contestada, originando dezenas de demissões – lembrou um dos lemas do partido: "United we stand, divided we fall", o que numa tradução directa significa algo como: "Unidos vencemos, divididos perdemos".
Para esta quarta-feira era esperado que Angela Eagle apresentasse a sua candidatura a líder dos Trabalhistas, uma decisão que a trabalhista decidiu adiar.
Índice britânico Footsie em máximos de Agosto após Carney falar em corte de juros
Já depois de governador do banco central britânico, Mark Carney, ter sinalizado a possibilidade de corte de juros no Reino Unido, o principal índice bolsista do país (Footsie) avançou para o valor mais elevado desde 19 de Agosto do ano passado.
O Footsie somou 2,27% na sessão desta quinta-feira, naquele que foi o terceiro dia seguido a valorizar, e que permitiu ao índice britânico mais do que recuperar as perdas registadas nas sessões de sexta e segunda-feira passadas, provocadas pelo receio dos investidores face à vitória do não à permanência do Reino Unido na União Europeia.
Comportamento inverso foi o registado pela libra que perdeu 1,53% face à moeda norte-americana para 1,3223 dólares. Após duas sessões a valorizar face à divisa norte-americana, a libra regressou segue a negociar em perda face ao dólar e também em relação ao euro.
FMI diz que incerteza do Brexit penaliza crescimento na Europa
A incerteza criada com a anunciada saída do Reino Unido da União Europeia vai penalizar as perspectivas de crescimento de curto prazo tanto para a economia britânica como para a da Europa, afectando igualmente o desempenho a nível global.
O diagnóstico foi produzido esta quinta-feira pelo porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, que considerou que a primeira resposta dos mercados ao resultado do referendo de há uma semana, não foi ainda assim "excessivamente desordenada" e que os bancos centrais devem estar prontos a agir para acrescentar liquidez ou reduzir a volatilidade excessiva que venha a colocar-se.
Os dias que se seguem no Partido Conservador
A apresentação de candidaturas à liderança do partido fechou esta quinta-feira, 30 de Junho. Agora seguem-se votações internas para definir o sucessor de David Cameron nos Conservadores.
Segunda, 4 de Julho
Realizam-se reuniões em que candidatos se apresentam perante os membros do partido.
Terça, 5 de Julho
Os membros do partido começam a votar. As urnas estão abertas das 11 às 18 horas. Os votos são contados. O último classificado é eliminado.
Quinta, 7 de Julho
Os membros dos partidos voltam a votar, desta feita das 9 às 16 horas. O último classificado é eliminado.
O processo vai repetir-se todas as terças e quintas até que só restem dois candidatos. Os candidatos podem também anunciar que desistem da corrida.
Sexta, 9 de Setembro
É anunciado o novo líder dos Conservadores, depois de submetidos ao escrutínio dos militantes, a não ser que algum deles desista antes.
Angela Eagle adia entrada na corrida à liderança dos Trabalhistas
O The Guardian escreve que Angela Eagle não deverá apresentar hoje, como previsto, a sua candidatura à liderança do Partido Trabalhista, adiando o anúncio público de desafio ao actual líder, Jeremy Corbyn.
Eagle é uma das duas figuras - com Tom Watson - apontadas como favoritas na corrida à sucessão.
A continuação de Corbyn à frente dos Trabalhistas, mesmo com um voto de desconfiança dos membros do partido, já levou a dezenas de demissões.
Corbyn é acusado de não ter sido eficaz na campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia.
Londres surpreendida com desistência de Boris Johnson
Em Londres, a Reuters questionou sobre a decisão de Boris Johnson não se candidatar. A maioria mostrou-se surpreendida. Veja o vídeo.
Quem são os cinco candidatos a substituir Cameron no Partido Conservador?
Theresa May
A actual ministra do Interior sempre foi apontada como uma forte candidate desde o arranque. Aos 60 anos, confirmou a intenção. Mesmo tendo defendido a permanência do Reino Unido na União Europeia, já veio defender que não há volta a dar. "Brexit é Brexit". Conta com o apoio de Jeremy Hunt.
Stephen Crabb
É o candidato mais novo, com 43 anos e considerado uma das promessas do Partido Conservador. Foi o primeiro a apresentar a candidatura, prometendo curar o "sangue mau" causado pelo referendo no partido. Apoiante da permanência do Reino Unido na União Europeia, assegurava a pasta do Trabalho e Pensões.
Liam Fox
Foi uma das surpresas da manhã. O antigo ministro da Defesa, com 54 anos, juntou-se à corrida. Integrou o primeiro governo de David Cameron em 2010, acabando por sair menos de um ano depois devido a um escândalo de lóbis. Fox integra as vozes que apoiaram o Brexit e apela agora à união dos Conservadores.
Michael Gove
No passado admitiu que não tinha condições para ser primeiro-ministro. Aos 48 anos, mudou de ideias. Apesar da proximidade a Cameron e Osborne, o titular da pasta da Justiça acabou por defender o voto no Brexit e apoiar Boris Johnson na campanha. Mesmo com Johnson a ser apontado como forte candidato, optou por avançar sozinho na corrida à liderança. Conta com o apoio de Nicky Morgan.
Andrea Leadsom
Aos 53 anos, a antiga banqueira e gestora de fundos fecha a lista dos cinco candidatos a substituir Cameron. Em Maio do ano passado assumiu a pasta da Energia. Leadsom optou pelo Twitter para anunciar a candidatura, falando num "novo começo". Foi apoiante da campanha de saída do Reino Unido da União Europeia.
"Desinformação" condicionou referendo, diz Mexia
O CEO da EDP, António Mexia, defende que "houve muita desinformação" no referendo à saída do Reino Unido da União Europeia. Para o responsável da eléctrica, o voto pela saída o espaço dos 28 foi uma "reacção de curto prazo" a questões como a migração e os refugiados.
"Houve muita desinformação neste processo [do referendo], em que a migração e os refugiados foram questões que condicionaram", defendeu Mexia, à margem da conferência 'O Futuro da Energia', na sede da empresa em Lisboa.
"Não tenho dúvidas que uma maior e melhor integração europeia é fundamental para responder melhor aos anseios", declarou, quando questionado sobre as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia.
Bruxelas garante "resposta adequada" à turbulência nos mercados
O vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis assegurou que a entidade continua pronta a colaborar com as autoridades monetárias para enfrentar a turbulência nos mercados financeiros, mas que é cedo para estimar o impacto financeiro da saída do Reino Unido da União Europeia.
"A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu, outros bancos centrais e todas as autoridades relevantes continuam a cooperar para assegurar uma resposta apropriada a qualquer turbulência que possa existir nos mercados", disse em Bruxelas o comissário que vai herdar do colega britânico Jonathan Hill a pasta dos Serviços Financeiros.
Dombrovskis realçou ainda que o acesso do Reino Unido ao mercado único, no pós-Brexit, está condicionado ao cumprimento das regras de livre circulação de trabalhadores e à contribuição financeira para o orçamento da União Europeia, refere a Reuters.
Marine Le Pen: "fish-and-chips" à mesa de quem quer encomendar um "Frexit"
Quinta-feira à noite, 23 de Junho, Paris. Marine Le Pen, líder da Frente Nacional, reuniu-se com militantes do partido francês de extrema-direita num restaurante de "fish-and-chips". Do outro lado do Canal, contavam-se os votos do referendo. Marine ficou até ao início da madrugada. Surpreendida com o resultado, triunfante. "As nações estão a renascer". A reportagem vem na New Yorker. Leia aqui.
HSBC não vai tirar sede de Londres
O presidente do HSBC, o maior banco britânico, descartou nesta quinta-feira a possibilidade de transferir a sede do banco de Londres na sequência da decisão do Reino Unido de deixar de ser Estado-membro da UE.
Citado pelo Financial Times, Douglas Flint disse que o resultado do referendo não vai reabrir essa questão. Em Fevereiro, o banco anunciou a sua opção por se manter em Londres após dez meses de debate interno sobre se deveria ou não sair, possivelmente para Hong Kong.
Putin quer ver como funciona a democracia no Reino Unido no pós-Brexit
O Presidente russo Vladimir Putin espera que a turbulência dos mercados que se seguiu à decisão de saída do Reino Unido da União Europeia venha a acalmar-se no médio prazo. Em declarações citadas pela Reuters esta quinta-feira, o líder russo disse ainda estar por ver se, depois do resultado do referendo de há uma semana, o Reino Unido se manterá fiel aos seus princípios democráticos.
"Gostaria de sublinhar uma vez mais que o tão chamado Brexit é a escolha do povo britânico, não interferimos neste processo e não estamos a viciá-lo de nenhuma forma. (...) Agora vamos ver como é que eles implementam os princípios da democracia", afirmou no encontro bi-anual com embaixadores russos em Moscovo.
Boris Johnson não será o próximo primeiro-ministro
A frase, por que todos esperavam, estava guardada para o final. Mas com uma reviravolta. Traçando a agenda que o próximo primeiro-ministro deve ter, Boris Johnson concluiu dizendo que a pessoa certa para realizar essa agenda "não sou eu". E assim afastou-se da corrida ao partido conservador, e consequentemente ao cargo de primeiro-ministro. "O meu papel será o dar todo o apoio possível ao próximo governo conservador para garantir que cumprimos o mandato conferido pelo povo no referendo".
Isto depois de um discurso em que só elogiou o seu trabalho na cidade de Londres. O que deixava antever uma candidatura de Boris Johnson. Afinal, o rosto da campanha do "Leave" não será o próximo líder dos "tories".
Depois do discurso, não houve direito a perguntas. E ficou por saber o que o levou a afastar-se. Isto depois de esta manhã, Michael Gove, o ministro da Justiça que esteve lado-a-lado com Boris na campanha, ter anunciado a sua candidatura.
Boris Johnson diz, agora, que o partido precisa de união. E deseja que os maiores talentos do Reino Unido se possam juntar. E deseja um governo justo e que invista no potencial dos jovens. "Esta é a nossa hipótese de aprendermos lições da campanha do referendo".
Boris Johnson garante que alguns países já se colocaram em contacto por causa dos acordos comerciais. "E os nossos amigos na América podem estar na frente da fila", disse, fazendo referência a declarações de Barack Obama que disse que o Reino Unido estaria no fim da fila dos acordos se saísse da União. "Gostaria de dizer às pessoas que aqui vêm que, independentemente da raça e da religião, são parte da nossa grande família britânica". Os migrantes serão bem-vindos, disse, aquele que deu o rosto pelo Leave numa campanha que teve a migração como um dos principais temas. Mas a migração terá um controlo britânico, acrescentou.
EasyJet não espera impacto negativo do Brexit na operação portuguesa
O responsável comercial em Portugal da easyJet não antevê um impacto negativo da saída do Reino Unido da União Europeia na actividade da companhia aérea low-cost no país.
"Não estimamos qualquer impacto. Nem foi accionado o mecanismo de saída [do Reino Unido da União Europeia]", aponta José Lopes.
O responsável português recorda a posição da direcção da empresa sediada em Luton, que já fez saber que contactou o governo britânico e Bruxelas para que seja defendida a permanência do Reino Unido no Céu Único Europeu: "Existimos graças à existência do Céu Único Europeu", reforça o porta-voz da transportadora.
Boris Johnson não se candidata ao partido conservador
Boris Johnson traçou, em conferência de imprensa, o papel para o futuro primeiro-ministro. E a seguir, quando todos esperavam que anunciasse a candidatura, disse que a pessoa certa para levar adiante essa agenda "não sou eu".
Moody’s: Empresas europeias têm reservas suficientes para se protegerem do Brexit
"As empresas não-financeiras europeias reportaram 921 mil milhões de euros em reservas, relativas ao final de 2015", apontou a Moody’s, numa nota de análise divulgada esta quinta-feira, 30 de Junho. Mais 5% do que um ano antes e 33% acima do registado em 2009, com o montante a representar cerca de 15% das receitas totais das empresas.
A agência de notação financeira defende que as elevadas reservas servem de "precaução contra a incerteza do mercado". E vai mais longe ao afirmar que é "uma almofada extra contra as potenciais incertezas do mercado, à luz da decisão dos eleitores do Reino Unido de deitar União Europeia".
Kohl junta-se aos que pedem tempo para Londres
O antigo chanceler alemão Helmut Kohl pediu à União Europeia que não pressione o Reino Unido e dê tempo ao país para a saída do clube dos 28, depois do referendo realizado há uma semana.
Em declarações feitas ao jornal Bild, citadas pela Reuters, aquele que é conhecido como o arquitecto da reunificação alemã, hoje com 86 anos e muito debilitado, terá pedido que a UE mostre maior respeito pelas identidades nacionais e regionais do Velho Continente e que não imponha demasiada normalização aos Estados-membros.
"Ele pediu calma e avisou contra a pressa e a inflexibilidade desnecessárias. (...) O mais importante é que o país decida o que quer", refere o jornal, que atribui a afirmação a Kohl.
Jeremy Hunt e Nicky Morgan
De acordo com a Sky News, Jeremy Hunt, ministro da Saúde, e tido como um dos potenciais candidatos à liderança do Partido Conservador, já disse que não se vai candidatar. Hunt vai apoiar Theresa May.
Quem também não se candidata, de acordo com a mesma fonte, é Nicky Morgan. Porém, Morgan vai apoiar Michael Gove.
Theresa May e Michael Gove já disseram publicamente que vão concorrer ao mais alto cargo do Partido Conservador.
Soros: Brexit “desencadeou” uma crise nos mercados semelhante à de 2007 e 2008
Em pleno Parlamento Europeu, George Soros, investidor norte-americano de origem húngara, foi claro: decisão do Reino Unido de sair da União Europeia "desencadeou" uma crise nos mercados financeiros com contornos semelhantes à crise de 2007 e 2008.
"Isto tem vindo a desenrolar-se em câmara lenta, mas o Brexit acelerou-o. É provável que vá reforçar as tendências deflacionárias que são já predominantes", acrescentou, citado pela Bloomberg. Entre as considerações do investidor multimilionário esteve também a banca. Soros considera que o sector financeiro da Europa Continental ainda não recuperou da crise financeira do final da década passada e, por isso, vai ser alvo de uma "prova rigorosa".
George Soros tinha alertado que se o Reino Unido decidisse sair da UE, a libra poderia sofrer uma desvalorização em torno de 20% face ao dólar. Durante a madrugada de 24 de Junho, a libra atingiu mínimos de 31 anos. E para Soros a decisão tomada pelos britânicos fez com que o "hipotético se tornasse real".
"A libra afundou, a Escócia ameaça sair [do Reino Unido] e alguns dos trabalhadores que apoiaram a campanha pela ‘saída’ começaram a tomar consciência do futuro sombrio que tanto o país como eles enfrentam. Mesmo os campeões da ‘saída’ estão a recuar nas alegações desonestas reveladas antes do referendo sobre o Brexit", disse, citado pela Bloomberg.
Theresa May, comparada a Merkel, diz que é a melhor pessoa para chefe de Governo
"Sou a melhor pessoa para ser primeiro-ministro deste país". Theresa May, na conferência de imprensa em que apresentou a candidatura, assumiu-se a melhor pessoa para estar no número 10 de Downing Street e também diz acreditar ser melhor negociadora com Bruxelas do que por exemplo Boris Johnson. Sem modéstia, a ministra do Interior foi dizendo que tem prática nas negociações. Já Johnson, a última vez que teve de negociar, veio com três canhões de água, ironizou. Theresa May referia-se ao episódio que travou ela própria com Johnson quando este era mayor de Londres, tendo autorizado, enquanto tal, a compra por parte da polícia metropolitana de três canhões de água à polícia alemã em segunda mão. Boris argumentou que se tinha poupado dinheiro. Theresa May não autorizou a sua utilização por considerar que tinha falhas. Theresa May ganhou. Não fazendo alusão directa a Boris Johnson, a ministra ainda declarou que não é uma política exibicionista.
Agora, volta a lembrar o episódio, para desacreditar Boris Johnson enquanto elemento negociador. Theresa May garante que é preciso um negociador duro e forte. E ela é a pessoa certa.
Por várias vezes comparada a Angela Merkel, a candidata à liderança dos Conservadores preferiu afastar essas comparações. "Não me comparo com outros políticos", disse.
Theresa May, que esclareceu que o artigo 50.º não seria accionado antes do final do ano, diz que as negociações serão um trabalho complexo, duro e muito sério. Realçou que o Reino Unido tem de lutar pelo melhor acordo para o país e para isso pede união do partido e do país, depois de uma campanha divisionista. Theresa May diz quer o partido tem de se juntar "não apenas no interesse das 17 milhões de pessoas que votaram pelo Leave ou das 16 milhões que votaram pelo Remain, mas de todo o país". Para já, realçou, nada muda, para os cidadãos britânicos na UE ou para os da UE no Reino Unido. No futuro, dependerá dos acordos, realça. "Neste momento continuamos a ser membros em toda a sua plenitude".
Apesar de ter feito campanha pelo "Remain", Theresa May foi sendo referida como relativamente afastada da iniciativa. Agora diz que fez campanha, até esteve na Irlanda do Norte (o "Remain" ganhou), mas explica que teve ao mesmo tempo de continuar a fazer o seu trabalho governamental. Quanto à migração, que foi um dos temas fortes da campanha, Theresa May diz que tem de se ver como se pode ter mais controlo. Mas não se pode, disse, por simplesmente uma meta e fazer descer a migração. "Temos de trabalhar em várias frentes".
Theresa May deixou, por fim, elogios a David Cameron, que diz ter feito um esforço enorme para mudar o país.
Theresa May é a que tem mais possibilidade de chegar a primeira-ministra - YouGov
A YouGov, um organismo que mede a opinião pública, publicou ontem à noite uma sondagem em que mostra qual dos potenciais candidatos à liderança do Partido Conservador tem mais possibilidade de ser primeiro-ministro. Entre os possíveis candidatos sujeitos a análise – Theresa May, Boris Johnson, Andrea Leadsom, Stephen Crabb, George Osborne, Liam Fox, David Davis, Sajid e Nicky Morgan – Theresa May (que entretanto já confirmou a sua candidatura) é a que tem mais possibilidades de chegar a chefe de Governo. Boris Johnson, ex-mayor de Londres, está em segundo lugar.
Theresa May leads Boris Johnson among Tory party members (1/3) https://t.co/LqZ5Qm4Tuf pic.twitter.com/WQwAbPcLfp
— YouGov (@YouGov) 29 de junho de 2016
Theresa May: "Brexit significa Brexit"
Theresa May, ministra do Interior que está a apresentar a sua candidatura à liderança do Partido Conservador, garantiu na conferência que não tentará reverter o resultado do referendo. "Brexit significa Brexit", declarou, explicando que irá criar um novo departamento no Governo responsável pelas negociações com a União Europeia para a saída do país. Garantiu que será liderado por um deputado que tenha feito campanha pelo "Leave".
Pediu por várias vezes ao longo do discurso união do Partido e do país. Realçou não pretender avançar com eleições antes de 2020 e também não vê necessidade de um orçamento extraordinário.
Tweet may
Theresa May oficializou que é candidata à liderança dos conservadores.
Today I launch my campaign to be our next PM. Please read & share my vision of a country that works for everyone: https://t.co/TqTTz0hlIz TM
— Theresa May (@TheresaMay2016) June 30, 2016
Theresa May: "Vamos pôr-nos ao serviço do cidadão trabalhador comum"
A principal opositora a Boris Johnson na corrida para substituir David Cameron à frente do Partido Conservador marcou a oficialização da candidatura na quinta-feira, dia 30 de Junho, com um texto em que promete um "programa novo e radical de reforma social" que coloque o partido "ao serviço do cidadão trabalhador comum", ao mesmo tempo que quer manter o Reino Unido "aberto para os negócios e a atrair talento estrangeiro".
O cartoon do Telegraph
Jeremy Corbyn ignores calls from David Cameron, Ed Miliband and Tom Watson to stand down https://t.co/XcnIGxp0ND pic.twitter.com/SGnzq4a2k2
— The Telegraph (@Telegraph) June 30, 2016
Ministra da Energia também entra na corrida à liderança dos conservadores
A actual ministra da Energia, Andrea Leadsom, vai disputar a liderança do Partido Conservador. O anúncio foi feito pela própria no Twitter, que se diz pronta para "um novo começo". A antiga banqueira e gestora de fundos já tinha informado que estava a ponderar a candidatura. Foi apoiante da campanha de saída do Reino Unido da União Europeia.
Delighted to say I'm running for the @Conservatives Leadership.
— Andrea Leadsom MP (@andrealeadsom) 30 de junho de 2016
Let's make the most of the Brexit opportunities!#FreshStart
bbc aeroporto
A BBC escreve que a expansão do aeroporto de Heathrow em Londres poderá ficar parada. O Governo irá passar a decisão para o novo líder dos Conservadores, que será eleito no início de Setembro.
BBC diz que são oito candidatos ao Partido Conservador
A BBC destaca oito candidatos ao Partido Conservador, para substituir o demissionário David Cameron. Boris Johnson, Theresa May, Stephen Crabb, John Baron, Liam Fox, Jeremy Hunt, Nicky Morgan e Michael Gove. Apenas Gove e Crabb apresentaram oficialmente as suas candidaturas. Espera-se que Johnson e May – considerados os dois candidatos mais fortes – o façam a qualquer momento. O prazo para apresentação de candidaturas termina esta quinta-feira.
Obama: Brexit "vai congelar as possibilidades de investimento na Europa"
Em declarações proferidas ainda na quarta-feira, no âmbito de uma cimeira entre Canadá, México e Estados Unidos, o presidente norte-americanos disse que a saída britânica da UE vai "congelar as possibilidades de investimento na Grã-Bretanha" e também "na Europa como um todo".
Barack Obama salientou ainda o aumento das "preocupações a longo-prazo sobre o crescimento económico global" que a vitória do Brexit no referendo britânico já está a provocar.
Michael Gove concorre à liderança dos conservadores
Michael Gove anunciou a sua candidatura à liderança do partido Conservador. De acordo com o Financial Times, Gove decidiu apresentar a sua candidatura porque não acredita que Boris Johnson "possa dar um liderança ou construir uma equipa para a tarefa que está pela frente".
Stephen Crabb já anunciou oficialmente que também está na corrida e Theresa May vai fazer o mesmo esta quinta-feira. Deverão ser assim quatro os candidatos a disputar o lugar de David Cameron.
O actual ministro da Justiça, que fez campanha ao lado de Boris pelo leave, pretende um debate aberto e positivo sobre o rumo que o país deve tomar. Leia aqui o comunicado de Glove.
Consulado Geral em Londres
Portugal vai reforçar o número de funcionários no Consulado Geral em Londres para dar resposta aos pedidos de informação que vão chegam da comunidade portuguesa depois do voto no Brexit. Segundo a TSF, que cita o secretário de Estado das Comunidades José Luís Carneiro, serão adicionadas duas novas pessoas.
Os desenvolvimentos do Brexit desta quarta-feira em cinco pontos
1 - O segundo dia de Conselho Europeu, agora já sem o Reino Unido à mesa, veio aclarar posições. Bruxelas quer mesmo o divórcio vá em frente e não aceita que o Reino Unido possa negociar só os benefícios, como a liberdade de acesso ao mercado comunitário. A saída deve ser feita o mais rapidamente.
2 - A liderança de Jeremy Corbyn continua a ser questionada pelos membros do Partido Trabalhista britânico, que o acusam de ter sabotado a campanha pela permanência do Reino Unido na União Europeia. Angela Eagle é apontada para disputar a liderança do partido. A candidatura deverá surgir em breve. A continuação de Corbyn foi também contestada pelo primeiro-ministro demissionário David Cameron. "Pelos céus, homem, saia", afirmou na Câmara dos Comuns.
3 - Após o pedido de demissão de David Cameron também se disputa a liderança no Partido Conservador. Stephen Crabb foi o único, até ao momento, a apresentar a sua candidatura. Theresa May e Boris Johnson devem fazê-lo esta quinta-feira, uma vez que têm marcadas declarações. Os últimos são apontados como os candidatos mais fortes.
4 - A primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon foi ouvida em Bruxelas e garantiu que a Escócia – que votou pela permanência na União Europeia – está "determinada em ficar na União Europeia". Bruxelas reconhece-lhe o direito mas diz que não vai interferir num assunto que é do foro interno britânico. França e Espanha mostraram-se contra negociações do bloco central com a Escócia.
5 - O primeiro-ministro António Costa também esteve no Conselho Europeu e falou sobre o Brexit. O governante admite que este novo cenário pode representar novas oportunidades para Portugal, estando de olho nas empresas que ponderam abandonar o Reino Unido para manterem inalterada a sua relação comercial com a União Europeia.
Bolsas europeias interrompem alívio
As bolsas europeias estão a negociar em queda, interrompendo assim o ciclo de duas sessões de alívio face as quedas provocadas pelo resultado do referendo no Reino Unido. O petróleo está também em queda. A libra sobe face ao euro.
Os mercados em números
PSI-20 desce 0,35% para 4.424,46 pontos
Stoxx 600 cai 0,52% para 324,78 pontos
Nikkei encerrou a valorizar 0,06% para 15.575,92 pontos
"Yield" da dívida a 10 anos de Portugal soma 3,2 pontos base para 3,116%
Euro recua 0,29% para 1,1092 dólares
Petróleo perde 1,05% para 50,08 dólares por barril em Londres
FMI adverte para efeitos do Brexit na economia alemã
A saída do Reino Unido da União Europeia poderia afectar negativamente a economia alemã e poderia obrigar a uma revisão em baixa do Produto Interno Bruto da "locomotiva europeia", advertiu, na quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na apresentação do relatório sobre a economia alemã, a chefe da missão ao país, Enrica Detragiache, assegura que "as mudanças entre as duas maiores economias europeias não vão passar despercebidas".
Enrica Detragiache afirmou que o FMI pondera uma revisão em baixa das previsões de crescimento da Alemanha que, para este ano, se situa em 1,7%, segundo os cálculos do FMI.
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O Brexit está a agitar a política interna no Reino Unido, como novidades na liderança dos dois maiores partidos.
Theresa May e Boris Johnson vão anunciar esta quinta-feira a corrida à substituição de David Cameron na liderança do Partido Conservador britânico, e ambos vão reivindicar o papel de unificadores de que o Reino Unido precisa após a decisão de sair da União Europeia, avançou o The Guardian.
Angela Eagle está a preparar-se para concorrer contra Jeremy Corbyn às rédeas do Partido Trabalhista, depois de este ter desafiado os apelos de David Cameron, Ed Miliband e Tom Watson no sentido de defender o interesse nacional, refere o The Telegraph.
Na frente macro também haverá novidades, já que estva prevista uma intervenção do Governador do Banco de Inglaterra.
Angela Eagle concorre contra Corbyn à liderança dos Trabalhistas
Angela Eagle está a preparar-se para concorrer contra Jeremy Corbyn às rédeas do Partido Trabalhista, depois de este ter desafiado os apelos de David Cameron, Ed Miliband e Tom Watson no sentido de defender o interesse nacional, refere o The Telegraph.
Na noite desta quarta-feira, 29 de Junho, Tom Watson excluiu uma possível candidatura sua e criticou John McDonnell – ministro-sombra das Finanças, junto dos Trabalhistas – por ter convencido Corbyn a permanecer, descrevendo a situação como "uma grande tragédia".
Recorde-se que na terça-feira, 28 de Junho, o actual secretário-geral trabalhista viu o grupo parlamentar do seu partido votar por larga margem uma moção de desconfiança à sua liderança.
Ainda assim, Corbyn disse que não se demitiria. No entanto, está a ser discutida a eventual necessidade estatutária de um mínimo apoio parlamentar para que Jeremy Corbyn possa permanecer enquanto secretário-geral do partido.
Pelo meio, a imprensa britânica foi avançando que os deputados trabalhistas Tom Watson e Angel Eagle se perfilavam como eventuais sucessores. Possibilidade essa que Watson agora afastou.
Theresa May e Boris Johnson apresentam candidatura
Theresa May e Boris Johnson vão anunciar esta quinta-feira a corrida à substituição de David Cameron na liderança do Partido Conservador britânico, e ambos vão reivindicar o papel de unificadores de que o Reino Unido precisa após a decisão de sair da União Europeia, avançou o The Guardian.
Já se fala em seis candidatos, numa lista que não tem parado de crescer, mas May e Johnson são considerados os mais fortes.
A secretária britânica do Interior será a primeira a apresentar a candidatura, num discurso agendado para as 09:30. Já o ex-mayor de Londres deverá fazer a sua declaração pelas 11:30, segundo o The Guardian.
A postura de consenso de Theresa May – que é frequentemente descrita como "a nova Margaret Thatcher" – levou o Sunday Times a apresentá-la, quatro dias antes do referendo, como "a única figura capaz de unir as alas rivais do Partido Conservador", refere a Exame.com.
Líderes europeus excluem alterações aos tratados para reformar UE
Os líderes europeus, que se reuniram nos últimos dois dias em Bruxelas, sendo que o encontro desta quarta-feira foi já a 27 (Cameron não participou), colocam de parte a hipótese de proceder a modificações aos tratados de forma a reformar a UE.
Num comunicado publicado na página da Comissão Europeia, Bruxelas refere-se a um "consenso" sobre a não necessidade de alterações aos tratados ou convenções tendentes ao aprofundamento da integração europeia.
Na conferência de imprensa que se seguiu ao encontro de hoje, Jean-ClaudeJuncker, presidente da Comissão Europeia, explicou que a resposta europeia será feita através da "implementação, não de inovação".