Quatro dias depois dos ataques em Paris, continuam as operações policiais não só em França e na Bélgica, como também na Alemanha. O homem mais procurado pelas autoridades francesas, Salah Abdeslam, continua em fuga, mas sabem-se cada vez mais pormenores sobre as suas movimentações antes e depois dos atentados. Fique a par do que já sabe até ao momento sobre os ataques terroristas na capital francesa. 

128 operações policiais em Franca na madrugada de terça-feira

A polícia francesa realizou 128 rusgas na madrugada de terça-feira, no âmbito do estado de emergência decretado após os atentados se 13 de Novembro em Paris, informou o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve.

Sete suspeitos presos pela polícia alemã libertados

Durante esta terça-feira, a polícia alemã deteve sete suspeitos sob suspeitas de estarem ligados aos ataques perpetrados na última sexta-feira em Paris. As detenções foram efectuadas em Alsdorf, uma pequena cidade alemã junto à fronteira com a Bélgica. Todavia, as autoridades informaram posteriormente que iriam libertar os sete indivíduos. O ministro do interior Thomas de Maiziere disse em conferência de imprensa que os suspeitos detidos não tinham ligação directa com os ataques.

Salah Abdeslam ainda em fuga

Continuam as operações policiais que visam a detenção de Salah Abdeslam, que, segundo os investigadores, terá fugido para a Bélgica após os ataques em Paris. O suspeito terá regressado à Bélgica de boleia com outros dois indivíduos, sendo que o advogado de um deles disse esta terça-feira aos 'media' belgas que o carro em que viajavam terá sido parado três vezes pela polícia francesa. Enquanto Salah Abdeslam continua em fuga, a polícia belga deteve os outros dois indivíduos. Segundo a ministra do Interior austríaca, Salah Abdeslam terá entrado na Áustria vindo da Alemanha no início de Setembro, tendo dito às autoridades que estava de férias.

Prossegue a identificação das vítimas

Os 352 feridos nos ataques em Paris já foram identificadas, noticiou esta terça-feira o The Guardian, adiantando que segundo informações veiculadas pela ministra da Saúde francesa, Marisol Touraine, 221 pessoas ainda estão hospitalizadas, 57 das quais nos cuidados intensivos e pelo menos três em estado crítico. No que concerne as vítimas mortais, 117 das 129 vítimas foram já identificadas, informou a ministra da Justiça francesa Christiane Taubira.