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Governo italiano garante que rendimento de cidadania avança. PIB revisto em baixa

O ministro da Economia italiano, Giovanni Tria, que tutela as Finanças, garantiu que o rendimento de cidadania é para avançar no Orçamento do Estado para 2019. Mas garantiu que as contas vão estar em linha com as regras de Bruxelas.

Reuters
08 de Agosto de 2018 às 08:01
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O Governo italiano vai introduzir uma reforma no sistema de imposto e implementar o "rendimento de cidadania" no Orçamento do Estado do próximo ano, o qual terá de ser entregue em Bruxelas até 15 de Outubro. A garantia foi deixada esta quarta-feira, dia 8 de Agosto, pelo ministro da Economia, Giovanni Tria, que tutela a pasta das Finanças, ao jornal italiano Il Sole 24 Ore, citado pela Reuters. 

Ainda esta terça-feira o novo Governo de coligação entre o Movimento 5 Estrelas e a Liga aprovou a sua primeira grande reforma no mercado de trabalho, apertando a utilização de contratos de trabalho temporários assim como penalizando as empresas que queiram colocar a sua produção no exterior. 

Agora Tria vem desfazer algumas dúvidas sobre potenciais divisões no seio do Executivo, assegurando que o novo "rendimento de cidadania" avançará. No entanto, o ministro garante também que todas as medidas incluídas nos planos do Governo serão "compatíveis" com os compromissos de Itália junto da União Europeia no que toca à evolução das finanças públicas. E reiterou a posição oficial do Executivo, catalogado como eurocéptico, de que não irá iniciar uma discussão para retirar a Itália da Zona Euro.

Em 2017 o défice italiano foi de 2,3%, tendo ficado abaixo do limite de 3% imposto por Bruxelas. Contudo, é do lado da banca e da dívida pública que estão as maiores preocupações. Neste momento, o rácio da dívida pública italiana é a segunda mais elevada da Zona Euro. Acresce que Itália é dos países europeus com maiores desequilíbrios macroeconómicos.

Contudo, Giovanni Tria não tem só boas notícias para dar. O Governo prevê agora que a economia cresça menos: 1,2% este ano face aos 1,5% anteriormente previstos. Já em 2019 o PIB deverá desacelerar para o 1% ou 1,1%.
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