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EUA respondem à Rússia, em busca de diálogo sobre crise na Ucrânia. “A bola está do lado deles”

Com a tensão a aumentar na fronteira da Ucrânia, onde a Rússia continua a aumentar os efetivos militares, os Estados Unidos já entregaram uma resposta escrita aos pedidos da Rússia. Este novo desenvolvimento acontece depois de os EUA ameaçarem o próprio presidente russo com sanções.

Reuters
26 de Janeiro de 2022 às 22:13
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Os Estados Unidos já responderam às exigências feitas pela Rússia, em mais um desenvolvimento ligado à crise que se intensifica na fronteira da Ucrânia. Depois de ameaçarem esta terça-feira a Rússia e o próprio presidente Vladimir Putin com sanções, situação que mereceu resposta por parte do Kremlin, os Estados Unidos respondem às exigências com uma carta. 


De acordo com a Reuters, que cita Antony Blinken, o secretário de Estado norte-americano, o embaixador dos EUA em Moscovo, John Sullivan, entregou pessoalmente um documento às autoridades russas. Da missiva constarão declarações em resposta às preocupações da Rússia, por parte dos EUA e aliados.


Em declarações aos jornalistas, Blinken explicou que a resposta enviada define um "sério caminho diplomático", caso a Rússia assim o deseje, frisando que os EUA estão disponíveis para o diálogo.


"Colocar as coisas por escrito é uma boa forma de garantir que somos o mais precisos possível e de que a Rússia compreende as nossas posições, as nossas ideias, da forma mais clara possível. Neste momento, o documento está com eles e a bola está do lado deles", afirmou Blinken, citado pela Reuters. 


Uma das exigências da Rússia passará pela retirada das tropas da Nato do leste da Europa, depois de vários membros da aliança terem afirmado que vão enviar forças militares para as fronteiras da região. A Rússia respondeu às notícias com críticas, falando numa "histeria" do Ocidente. 


"A Nato continuará a adotar todas as medidas necessárias para proteger e defender todos os aliados, incluindo através do reforço da parte leste da aliança. Vamos responder sempre a qualquer degradação do nosso ambiente de segurança, incluindo através do fortalecimento da nossa defesa coletiva", afirmou Jens Stoltenberg, secretário-geral da Nato, citado pela imprensa internacional.


Moscovo contará neste momento com 100 mil militares perto da fronteira com a Ucrânia, continuado a negar que tem planos para invadir o país.


Esta terça-feira, os EUA ameaçaram a Rússia e Vladimir Putin com sanções caso a invasão à Ucrânia venha mesmo a acontecer, um desfecho que várias potências globais querem evitar. Um porta-voz do Kremlin alertou que sanções contra Putin "não prejudicariam" o líder russo. 

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