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Washington já tem lista de sanções contra o Kremlin e conta com o apoio de Londres

Reino Unido e EUA estão preparados para impor sanções. Kremlin considera a ameaça "alarmante" e classifica-a como um ataque à sua economia.

EPA
31 de Janeiro de 2022 às 12:49
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Washington estará a preparar uma lista de sanções económicas contra o círculo próximo de Vladimir Putin, avançaram fontes oficiais do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca em declarações ao Financial Times (FT).

"Os EUA e o Reino Unido estão preparados - em coordenação com outros aliados e parceiros - para impor sanções pesadas se a Rússia invadir a Ucrânia. A Rússia sabe disso", frisaram as fontes.

A Casa Branca manifestou gratidão para com a "forte parceria do Reino Unido, que se está a esforçar por aplicar  sanções contra atividades maliciosas e a preparar pacotes de medidas económicas fortes para dissuadir ainda mais a agressão russa", acrescentou fonte oficial da administração de Joe Biden.

No Reino Unido, este fim de semana, a secretária dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, afirmou que o governo está pronto para sancionar "qualquer empresa ou indivíduo cúmplice do Estado russo". Boris Johnson planeia viajar para a região nos próximos dias para falar comVladimir Putin ainda esta semana.

"Os indivíduos que identificámos estão dentro ou perto dos círculos internos do Kremlin e desempenham um papel importante na tomada de decisões governamentais ou então são cúmplices do comportamento do Kremlin", contaram as fontes norte-americanas ao diário britânico.

"Com estas sanções, os visados não poderão transacionar o seu dinheiro no Ocidente nem poderão colocar os filhos nas melhores universidades da região", acrescentou a Casa Branca.

O Kremlin já reagiu esta notícia. Para o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, estas declarações são "alarmantes". É "um ataque flagrante contra os nossos negócios e a nossa economia", defende.

Já na semana passada, Joe Biden tinha admitido a possibilidade de - caso a Rússia viesse a invador a Ucrânia - de haver "consequências enormes" que podem "mudar o mundo", disse o presidente dos Estados Unidos referindo-se a uma eventual invasão russa da Ucrânia. Na altura, Biden não detalhou a natureza das eventuais sanções contra Vladimir Putin.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, prometeu retaliar. "Não vamos ficar de braços cruzados", garantiu.

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