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Reino Unido junta-se aos Estados Unidos e começa a retirar diplomatas da Ucrânia

União Europeia considera que ainda é cedo para fazer o mesmo e aguarda que os Estados Unidos prestem mais informação numa reunião que decorrerá esta segunda-feira.

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O Reino Unido juntou-se aos Estados Unidos e começou a retirar alguns funcionários e as suas famílias da Ucrânia, devido a receios de uma invasão russa. A União Europeia, pelo contrário, diz que ainda não tem planos para fazer o mesmo.

"A ação militar da Rússia pode acontecer a qualquer momento", disse a embaixada norte-americana num comunicado citado pelas agências de notícias, apelando aos cidadãos americanos residentes no país para planearem a retirada.

Também o Reino Unido decidiu retirar da capital ucraniana "alguns funcionários da embaixada" e os seus familiares, devido à "crescente ameaça da Rússia", de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, citado pelas agências e pela imprensa internacional.

De acordo com os Estados Unidos a Rússia terá cerca de 100 mil soldados na fronteira com a Ucrânia.

De acordo com um alto funcionário ucraniano citado pela imprensa internacional, a Ucrânia está a levar "a sério" a reação às alegações do Reino Unido, que afirma que a intenção da Rússia é invadir o país vizinho e instalar um governo que controle, liderado por Yevhen Murayev, um antigo deputado que controla uma televisão pró-russa.

União Europeia pede mais informação

A União Europeia, pelo contrário, entende que ainda é cedo para fazer o mesmo.

"Não vamos fazer a mesma coisa porque não conhecemos razões específicas", disse aos jornalistas o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, em Bruxelas, acrescentando que aguarda que os Estados Unidos partilhem mais informação.

"Não devemos dramatizar", disse. "Enquanto as negociações prosseguirem, e elas estão a prosseguir, não creio que tenhamos de deixar a Ucrânia. Mas talvez Blinken tenha mais informação para partilhar connosco", disse Alto Representante da UE para a política externa.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, participa esta segunda-feira, por videoconferência, numa reunião dos ministros de Negócios Estrangeiros da União Europeia sobre o assunto.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, vai participar na reunião.

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