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Pires de Lima: Desemprego deverá recuar abaixo dos 13,4% até Setembro

O ministro da Economia admite que o Executivo reveja as estimativas para a economia nacional, e diz que a meta para a taxa de desemprego estabelecida pelo Governo no Orçamento do Estado para este ano deverá ser alcançada até ao terceiro trimestre.

Miguel Baltazar/Negócios
08 de Abril de 2015 às 15:40
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Pires de Lima, que esteve esta quarta-feira, 8 de Abril, no Parlamento, salientou a importância de reforçar o investimento no país para reduzir a taxa de desemprego, sublinhando o trabalho já realizado pelo Executivo.

 

"Temos assistido em 2014 à consolidação da tendência de redução de desemprego, com variações é certo, mas o desemprego caiu ao longo de 2014", afirmou o ministro da Economia. "A principal explicação está no número de empregos criados, que em média registou taxa de crescimento de 70 mil novos postos de trabalho", acrescentou.

 

"O emprego está a crescer moderadamente e baseado numa relação de trabalho que privilegia menos os contratos a prazo e mais as relações estáveis entre empregador e empregador."

 

"Em 2015 temos trabalho a fazer para que o processo de recuperação económica se consolide", salientou, afirmando que o "Governo ainda não reformulou as previsões de crescimento para 2015, mas estamos confiantes que será marcado por crescimento mais forte que em 2014."

 

Segundo disse, o Governo prevê que "durante o segundo e terceiro trimestre o desemprego volte a cair e se situe abaixo dos 13,4%" que o Governo orçamentou. "Estamos a trabalhar para que no final da legislatura o desemprego esteja abaixo dos 12,7%", valor em que se situava no final do Governo de José Sócrates.

 

"Para que o crescimento seja possível é importante manter a dinâmica dos factores que estão a contribuir para o crescimento", apontando para a retoma do consumo privado, o nível das exportações e o investimento.

 

Casos como o do BES e da PT constituem "uma adversidade grande"

 

Pires de Lima referiu-se ainda aos casos BES e PT, considerando que o que aconteceu nestas companhias pode "questionar a sustentabilidade das empresas, a sua capitalização e o seu crescimento seguramente."

  

"O que se passou nestas empresas constitui uma adversidade grande", salientando que "é mais difícil apresentar o caso de Portugal como destino bom de investimento quando existem casos" com a "visibilidade que estes tiveram."

 

Pires de Lima salientou assim que estes casos, além de afectarem os accionistas, "têm impacto na economia."

 

"É muito importante que esta recuperação económica que agora estamos a sentir seja assente em sectores da economia transaccionáveis", que seja "feita com base em sectores abertos à concorrência e com estruturas de capitais de empresas fortes e diversificadas."

 

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