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Portas aproveita descida do desemprego para ironizar com palavras de António Costa

"Os números hoje conhecidos são muito positivos", declarou o vice-primeiro-ministro, referindo-se à queda de 0,3 pontos da taxa de desemprego em Janeiro.

27 de Fevereiro de 2015 às 13:14
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Paulo Portas aproveitou a descida da taxa de desemprego em Janeiro para lançar uma farpa ao líder da oposição, António Costa. "Às vezes, pelo menos, o que o Dr. António Costa diz é razoável. Estamos a conseguir vencer esta crise muito difícil", afirmou o vice-primeiro-ministro em declarações aos jornalistas esta sexta-feira, 27 de Janeiro.


"O país, obviamente, está a dar a volta", comentou Paulo Portas na BTL – Feira Internacional do Turismo, em declarações transmitidas pelas televisões nacionais. Em Janeiro, a taxa de desemprego situou-se em 13,3%, um valor 0,3 pontos percentuais abaixo do registado no mês anterior. O vice-primeiro-ministro usou esse facto para ironizar com as declarações de António Costa, que desencadearam uma crise no Partido Socialista, que indicaram que os portugueses ultrapassaram as dificuldades e que o país está "bastante diferente" face à situação há quatro anos.

 

"Os números hoje conhecidos são muito positivos. O desemprego em cadeia, ou seja, com o mês anterior, desceu 0,3 pontos percentuais. E há mais 21 mil postos de trabalho no último mês", comentou. Além da quebra da taxa de desemprego, a taxa de emprego também subiu.


Paulo Portas frisou que estes dados de Janeiro têm especial relevância porque, "tradicionalmente", "não é um bom mês para o emprego". Em termos homólogos, a taxa de desemprego caiu 1,7 pontos percentuais, já que estava fixada em 15% em Janeiro de 2014.

 

"Temos de fazer muito mais, mas a tendência, a trajectória, é neste sentido", concluiu Paulo Portas.

 

Os dados de Janeiro do INE são ainda provisórios, pelo que estão sujeitos a revisão, o que se tem verificado várias vezes. Foi isso aliás que aconteceu em Dezembro, com a taxa a fixar-se em 13,6% em vez dos 13,4% inicialmente reportados – ou seja, no último mês do ano passado, a taxa de desemprego aumentou e não diminuiu, como anteriormente reportado.

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