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Desemprego recua 19% para números de Agosto de 2002

Há 16 anos que não havia tão poucas pessoas registadas nos centros de emprego, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira, 21 de Junho, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. No conjunto são menos 19%, com o desemprego de longa duração a recuar 21,2% face ao ano passado.

Bruno Simão
21 de Junho de 2018 às 12:34
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No final de Maio havia 350,2 mil pessoas inscritas nos centros de emprego, revela a análise mensal do Mercado de Emprego divulgada pelo IEFP. Contas feitas, a última vez que o desemprego esteve neste patamar foi há quase 16 anos, em Agosto de 2002.

 

Comparando com o mês de Maio de 2017, verifica-se uma queda substancial nos números: este ano há menos 82,1 mil desempregados inscritos, uma diferença de 19%. E também em relação a Abril de 2018 os números estão em queda, registando mesmo a maior redução em cadeia da série iniciada em 1989. Ao todo, foram menos 25,8 mil inscritos.

 

Confirma-se, desta forma, as tendências registadas nos últimos meses. Entre o desemprego jovem, onde os níveis têm sido mais elevados, Maio revelou também descidas, desta feita na ordem dos 25,9% quando comparando com o período homólogo. A diminuição em cadeia também ultrapassou a média geral, ultrapassando os 10%, com menos 35 jovens registados como estando à procura de trabalho.

 

No desemprego de longa duração – pessoas que estavam inscritas nos centros de emprego há mais de 12 meses – as notícias foram igualmente muito positivas, com uma redução homóloga de 21,2%. Face a Abril deste ano contabilizaram-se menos 5,6% e no final de Maio havia 172,5 mil pessoas inscritas nestas condições.

 

Refira-se ainda que, de acordo com os dados do IEFP a redução homóloga foi transversal a todas as regiões do país, destacando-se o Alentejo e o Algarve com valores na ordem dos 22,2%.

 

O sector da construção foi aquele onde o desemprego mais diminuiu, recuando 28,2%, menos 10,6 mil pessoas, face ao ano passado. A construção que, recorde-se, foi dos sectores mais afectados pela crise e um daqueles onde o desemprego mais cresceu.

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