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Desemprego em mínimo de 16 anos. Novas inscrições sobem

O número de desempregados inscritos no IEFP recuou 16,6% em Abril para o número mais baixo desde 2002. Contudo, as inscrições feitas ao longo do mês subiram 5,9% em termos homólogos.

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O número de desempregados inscritos nos centros de emprego recuou 16% em Abril, para 376 mil pessoas, o número mais baixo desde Outubro de 2002, ou seja, num período de quase 16 anos.

Os dados publicados esta segunda-feira, 21 de Maio, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), tutelado pelo Ministério do Trabalho, revelam que para a diminuição do desemprego registado contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para os homens, para os adultos com mais de 25 anos e para os inscritos há um ano ou mais. Este último grupo é o que corresponde ao dos desempregados de longa duração, que recuou 18,3% em termos homólogos.

No pico da crise, em Janeiro de 2013, o número de desempregados inscritos chegou a superar as 740 mil pessoas. No início da série, que começa no final dos anos 70, chegou a estar abaixo das 300 mil.



Novas inscrições sobem

Os dados oficiais também revelam, contudo, que ao longo do mês de Abril se inscreveram nos centros de emprego como desempregadas 39,9 mil pessoas, num aumento de 5,9% face ao mesmo período do ano anterior, que não tem sido habitual nos últimos tempos.

"Ao longo deste mês de Abril de 2018,inscreveram-se nos Serviços de Emprego de todo o país 39.933 desempregados, número superior ao do mesmo mês de 2017", refere o destaque do IEFP. "No continente, a região do Algarve registou a subida percentual mais elevada (+14,7%)", prossegue a nota.


Este indicador, que corresponde ao fluxo, é considerado relevante para antecipar as novas tendências. Contudo, será necessário esperar pelos meses seguintes para confirmar a relevância do dado. Por um lado, porque Abril de 2017 foi um mês excepcional ao nível das inscrições, que apresentaram um número especialmente baixo. Por outro lado, porque face a Março de 2018 o número recua 6,4%, numa quebra em cadeia que só não se verificou nos Açores.

Notícia actualizada às 13h23 com mais informação.

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