Notícia
Desemprego terá descido para 7,8%, o valor mais baixo desde 2004
A taxa de desemprego terá ficado nos 7,8% em Fevereiro, de acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE). Será o segundo mês consecutivo com uma taxa abaixo dos 8%, o que não acontecia há quase 14 anos.
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A taxa de desemprego terá ficado nos 7,8% em Fevereiro, de acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE). Será o segundo mês consecutivo com uma taxa abaixo dos 8%, a mais baixa desde Julho de 2004, ou seja, em quase 14 anos.
A informação divulgada esta terça-feira, 3 de Abril, confirma ainda o valor de Janeiro, já definitivo, que aponta para uma taxa de desemprego de 7,9%. "Ter-se-á de recuar até Julho de 2004 para encontrar uma taxa inferior a esta", refere o destaque oficial.
Estes são os dados ajustados de sazonalidade, ou seja, aqueles que são corrigidos dos efeitos sazonais. Em termos brutos, sem esse desconto, a taxa situa-se ainda ligeiramente acima dos 8% (tendo subido uma décima para 8,2% em Fevereiro). É por causa desta correcção e de diferenças na amostra que os dados que o INE publica mensalmente não são directamente comparáveis com os dados oficiais trimestrais. Servem, no entanto, como uma espécie de indicador avançado.
Mais 139,8 mil pessoas empregadas
Os dados mensais definitivos revelam que em Janeiro deste ano, altura em que a taxa se situou nos 7,9%, o emprego estava a crescer 3,6% em termos homólogos, e a subir ligeiramente (0,1%) face ao mês anterior.
E os dados provisórios sugerem que a trajectória deverá continuar a ser de melhoria, uma vez que se estima uma taxa provisória de 7,8% em Fevereiro. Isto apesar de a criação de emprego poder abrandar. O INE estima um crescimento de 3% no nível de emprego em Fevereiro, em termos homólogos – mais 139,8 mil pessoas – e um ligeiro decréscimo "a que corresponde uma variação quase nula" face ao início do ano.
Trata-se, ainda assim, de um ritmo historicamente elevado. Taxas de crescimento acima de 3% só se verificaram desde 2017, numa série que começa em 1998. O emprego está agora ao nível que era registado há oito anos, em Fevereiro de 2010.
Menos 100 mil desempregados
Haverá agora pouco mais do que 400 mil desempregados (406,8 mil em Fevereiro), número que regista sucessivos recuos, ainda que o ritmo de redução abrande.
Os dados provisórios para Fevereiro apontam para uma quebra homóloga de 19,7% (contra 20,9% em Janeiro), o que corresponde a menos 100 mil pessoas desempregadas num ano.
Em termos homólogos, a diferença entre o crescimento do emprego e a descida do desemprego explica-se pelo facto de a população activa continuar a aumentar (em 39,8 mil pessoas), o que significa que há mais pessoas disponíveis a procurar activamente trabalho ou que estão empregadas.
Face ao mês anterior, porém, a população activa terá recuado em Fevereiro (-0,1%).
Notícia actualizada com mais informação às 12:42
A informação divulgada esta terça-feira, 3 de Abril, confirma ainda o valor de Janeiro, já definitivo, que aponta para uma taxa de desemprego de 7,9%. "Ter-se-á de recuar até Julho de 2004 para encontrar uma taxa inferior a esta", refere o destaque oficial.
Estes são os dados ajustados de sazonalidade, ou seja, aqueles que são corrigidos dos efeitos sazonais. Em termos brutos, sem esse desconto, a taxa situa-se ainda ligeiramente acima dos 8% (tendo subido uma décima para 8,2% em Fevereiro). É por causa desta correcção e de diferenças na amostra que os dados que o INE publica mensalmente não são directamente comparáveis com os dados oficiais trimestrais. Servem, no entanto, como uma espécie de indicador avançado.
Mais 139,8 mil pessoas empregadas
Os dados mensais definitivos revelam que em Janeiro deste ano, altura em que a taxa se situou nos 7,9%, o emprego estava a crescer 3,6% em termos homólogos, e a subir ligeiramente (0,1%) face ao mês anterior.
E os dados provisórios sugerem que a trajectória deverá continuar a ser de melhoria, uma vez que se estima uma taxa provisória de 7,8% em Fevereiro. Isto apesar de a criação de emprego poder abrandar. O INE estima um crescimento de 3% no nível de emprego em Fevereiro, em termos homólogos – mais 139,8 mil pessoas – e um ligeiro decréscimo "a que corresponde uma variação quase nula" face ao início do ano.
Trata-se, ainda assim, de um ritmo historicamente elevado. Taxas de crescimento acima de 3% só se verificaram desde 2017, numa série que começa em 1998. O emprego está agora ao nível que era registado há oito anos, em Fevereiro de 2010.
Menos 100 mil desempregados
Haverá agora pouco mais do que 400 mil desempregados (406,8 mil em Fevereiro), número que regista sucessivos recuos, ainda que o ritmo de redução abrande.
Os dados provisórios para Fevereiro apontam para uma quebra homóloga de 19,7% (contra 20,9% em Janeiro), o que corresponde a menos 100 mil pessoas desempregadas num ano.
Em termos homólogos, a diferença entre o crescimento do emprego e a descida do desemprego explica-se pelo facto de a população activa continuar a aumentar (em 39,8 mil pessoas), o que significa que há mais pessoas disponíveis a procurar activamente trabalho ou que estão empregadas.
Face ao mês anterior, porém, a população activa terá recuado em Fevereiro (-0,1%).
Notícia actualizada com mais informação às 12:42
