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Sistema de trânsito de Nova Iorque em greve

A greve dos trabalhadores do sistema de trânsito de Nova Iorque encerrou hoje a circulação dos transportes públicos na cidade, pela primeira vez em 25 anos, forçando mais de 7 milhões de utilizadores a procurarem formas alternativas de se deslocarem para

20 de Dezembro de 2005 às 15:49
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A greve dos trabalhadores do sistema de trânsito de Nova Iorque encerrou hoje a circulação dos transportes públicos na cidade, pela primeira vez em 25 anos, forçando mais de 7 milhões de utilizadores a procurarem formas alternativas de se deslocarem para os empregos.

O sindicato dos trabalhadores do sistema de trânsito da cidade deu esta manhã início à greve, depois de terem falhado as negociações salariais e sobre os benefícios dos trabalhadores.

Esta é a primeira greve neste sistema desde 1980, altura em que uma greve semelhante gerou o caos no trânsito da cidade de Nova Iorque durante onze dias.

A greve levou o «mayor» Michael Bloomberg a recorrer a planos de emergência para manter a cidade em andamento, incluindo a proibição de entrada de veículos com menos de quatro ocupantes no centro de Manhattan.

A paragem dos trabalhadores do sistema de trânsito de N.I. acontece apenas a cinco dias do Natal, numa altura em que as compras natalícias estão no seu «auge», custando à cidade cerca de 400 milhões de dólares diários.

As duas principais praças dos EUA também chegaram a temer complicações na negociação de hoje, uma vez que esta greve poderia causar dificuldades aos funcionários em chegar à New York Stock Exchange (NYSE). O porta-voz da bolsa garantiu que tudo correria como é habitual, pois caso os trabalhadores não se consigam deslocar à NYSE, podem trabalhar directamente a partir de casa.

O «mayor» de Nova Iorque considera que esta greve é «imoral e moralmente repreensível», mas garante que «vamos mostrar como Nova Iorque é capaz de funcionar, mesmo que os autocarros e o metro não».

Com esta greve, os sindicatos do sistema de transportes e os seus membros, arriscam-se a multas de milhões de dólares, uma vez que a lei estadual não permite greves nos trabalhadores do sector público. Os grevistas arriscam-se a perder dois dias de salário por cada dia não trabalhado.

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