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Reportagem no CDS-PP: "Amanhã é dia de trabalho"

O Negócios está a acompanhar, com reportagem minuto a minuto, tudo o que se passa na sede de campanha do CDS. Veja aqui a reportagem.

05 de Junho de 2011 às 19:42
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23:05 - "A subida poderia ter sido ainda maior". Portas comemorou a eleição de 23 deputados (até ao momento), o facto de ter ultrapassado Bloco e PCP juntos em número de deputados e voltou a disponibilizar-se para um coligação com o PSD: "disponível para construir uma maioria para quatro anos". "Amanhã é dia de trabalho", conclui.

22:40 - "23 deputados eleitos. Talvez ainda se chegue aos 24, faltam apurar 11 freguesias". Todos os telemóveis estão ligados à internet e os números seguem-se ao segundo. Portas entra na sala.

22:39 - Na sede comemoram-se o 22º deputado eleito, mais um que em 2009. "É Paulo, é Portas, é Paulo Portas!" ouve-se na sala.

22:23 - O CDS ainda não igualou os 21 deputados de 2009, mas conseguiu eleger dois em Setúbal, mais um que nas últimas legislativas, o que faz aquecer o ambiente entre os militantes que, na sede, aguardam a intervenção de Portas.

22:09 - "Portugal aceita Governo à direita". É o novo slogan dos membros da Juventude Centrista que ensaiam para a chegara de Paulo Portas à sala.

21:55 - Do Gabinete de Portas, no segundo andar, chega a notícia de que o líder centrista fala às televisões depois de Louçã e Jerónimo e imediatamente antes de Passos Coelho. Como já vem sendo habitual no partido, mais ninguém presta declarações, nem oficiais nem apenas à margem da noite eleitoral

21:35 - A sala começa a encher, animada pelas declarações de José Sócrates. "O melhor discurso que ele fez até hoje", garante Isabel Lima, militante incondicional, encostada à parde vai para mais de três horas. Aguarda-se, a todo o momento, o discurso de Portas, que, já telefonou a Passos Coelho a dar-lhe os parabéns pela vitória.

21:03 - Ouvem-se aplausos e assobios no Largo do Caldas, a marcar o momento em que, na televisão, José Sócrates anuncia que está de saída e volta "à honrosa condição de militante base do PS".

21:03 - No Caldas, as bandeiras continuam enroladas e os cachecóis discretamente arrumados. Ninguém festeja, ninguém comenta, o moral permanece alto, mas prudência é a palavra de ordem. "Expectantes mas confiantes", resume uma fiel militante que está cá desde o meio da tarde.

20:44 - Portas continua reunido com o seu quartel general. As escadas que dão acesso ao gabinete estão devidamente bloqueadas por um dos motoristas do partido, que tem ordens expressas para não deixar subir ninguém sem autorização superior.

20:37 - o tom mantém-se de expectativa. Os únicos aplausos ouvem-se quando o Bloco de Esquerda vem admitir a "derrota da esquerda"

20:18 - Pedro Mota Soares reage com prudência às primeiras projecções das televisões: "vira-se uma pagina democraticamente em Portugal. Há uma maioria de mudança, falta saber qual a força relativa de cada partido nessa maioria". Os resultados, para já, não permitem ainda grandes aplausos. Há regiões do interior "em que ficámos àquem das expectativas", admite Mora Soares, "e outras, urbanas, onde as ultrapassámos. É preciso esperar".

20:10 - Depois de serem conhecidas as primeiras projecções, só as imagens dos homens da luta a chegar à sede de campanha do PSD, que se vêm na televisão, arrancam alguns comentários aos militantes. O silêncio é a regra, enquanto se espera uma reacção oficial.

19:50 - A sala do Largo do Caldas começa a encher. Esperam-se as primeiras projecções das televisões com ansiedade, mas fala-se já numa vitória mais confortável do PSD.

19:30 - "Nunca julgue um livro só pela capa" afirma Diogo Cruz, um dos poucos representantes da Juventude Popular (JP), explicando porque razão há ainda tão poucos militantes no Largo do Caldas. São apenas algumas dezenas e da JP só agora começam a chegar. "Se alguém não conseguiu cativar o seu eleitorado, não fomos nós, de certeza", garante Diogo.

19:05 - Poucos minutos depois de terem sido divulgadas as primeiras estimativas para a abstenção, Pedro Mota Soares comenta, dizendo que "algum partido não conseguiu cativar uma boa parte do seu eleitorado". E que, a confirmarem-se as estimativas, de quase 40%, "será uma abstenção significativa e que requer atenção".

No largo do Caldas aguardam-se agora as primeiras projecções de resultados.
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