Notícia
Regresso de problemas nas finanças públicas era "inescapável"
O Governador do Banco de Portugal disse hoje que Portugal, e a generalidade dos países têm de novo um problema nas finanças públicas. Vítor Constâncio considera, no entanto, que esta era uma situação "inescapável" no actual ambiente recessivo que se vive nas economias.
15 de Julho de 2009 às 14:01
O Governador do Banco de Portugal disse hoje que Portugal, e a generalidade dos países têm de novo um problema nas finanças públicas. Vítor Constâncio considera, no entanto, que esta era uma situação “inescapável” no actual ambiente recessivo que se vive nas economias.
“É inegável que nós e a generalidade dos países têm de novo um problema nas finanças públicas”, afirmou Vítor Constâncio em resposta a questões do deputado do PSD, Miguel Frasquilho, na Comissão de Orçamento e Finanças onde apresentou o Boletim Económico de Verão.
O Governador assegurou que “era inescapável” que as finanças públicas se deteriorassem “num contexto que tem que ser compreendido”.
Constâncio admite que “não será fácil haver consolidação orçamental no período de 2009 e 2010, previsivelmente recessivo”. Mas defende que “a partir do momento em que haja sinais de recuperação justifica-se o regresso à consolidação estrutural”.
O Governador recusou avançar com comentários sobre o modo como deve ser feita a consolidação uma vez que essas opções têm contornos políticos.
“É inegável que nós e a generalidade dos países têm de novo um problema nas finanças públicas”, afirmou Vítor Constâncio em resposta a questões do deputado do PSD, Miguel Frasquilho, na Comissão de Orçamento e Finanças onde apresentou o Boletim Económico de Verão.
Constâncio admite que “não será fácil haver consolidação orçamental no período de 2009 e 2010, previsivelmente recessivo”. Mas defende que “a partir do momento em que haja sinais de recuperação justifica-se o regresso à consolidação estrutural”.
O Governador recusou avançar com comentários sobre o modo como deve ser feita a consolidação uma vez que essas opções têm contornos políticos.