Notícia
Primeiro-ministro concorda com alterações para aumentar "exigência nos critérios" de atribuição de créditos
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recusou-se hoje a comentar o caso da licenciatura de Miguel Relvas, mas disse concordar com a necessidade de alterações para "aumentar a exigência" na atribuição de créditos ou validações.
13 de Julho de 2012 às 15:24
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"O ministro da Educação já disse que o Governo está a preparar alterações nesses regulamentos e nesses critérios, de modo a poder aumentar a exigência e a garantir que aqueles que recorrem às nossas instituições de ensino superior não vejam as suas expetativas defraudadas", afirmou.
Em declarações aos jornalistas, em Paços de Ferreira, à margem de uma visita a várias empresas, Pedro Passos Coelho disse achar "muito que o Ministério da Educação "prepare essas alterações".
"Acompanho o que disse o senhor ministro", disse, garantindo, no entanto, que o Governo "não faz alterações a discutir casos individuais".
O caso da licenciatura de Miguel Relvas começou a dar polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano letivo 2006/2007.
Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais.
No início desta semana, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, reconheceu que "nenhum processo" teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas, considerando que se trata de "um currículo muito rico".
Em declarações aos jornalistas, em Paços de Ferreira, à margem de uma visita a várias empresas, Pedro Passos Coelho disse achar "muito que o Ministério da Educação "prepare essas alterações".
O caso da licenciatura de Miguel Relvas começou a dar polémica há cerca de duas semanas por causa do número de equivalências que obteve na Universidade Lusófona.
De acordo com o processo do aluno que a Lusófona disponibilizou para consulta foram atribuídos 160 créditos ao aluno Miguel Relvas no ano letivo 2006/2007.
Com as equivalências atribuídas pela Universidade, Relvas apenas teve de fazer quatro disciplinas semestrais.
No início desta semana, o administrador da Universidade Lusófona, Manuel Damásio, reconheceu que "nenhum processo" teve tantos créditos concedidos por via da experiência profissional como o do ministro Miguel Relvas, considerando que se trata de "um currículo muito rico".