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OCDE corta previsões para a Alemanha e prevê que economia contraia 5,3% em 2009
A Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE) espera que a economia alemã registe uma contracção de 5,3% este ano, adiantando que a chanceller Ângela Merkel tem que tomar medidas para enfrentar a recessão.
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A Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE) espera que a economia alemã registe uma contracção de 5,3% este ano, adiantando que a chanceller Ângela Merkel tem que tomar medidas para enfrentar a recessão.
De acordo com a instituição, a maior economia da Zona Euro apenas verá sinais de uma ligeira recuperação para o ano, com um crescimento de 0,2%, mas a taxa de desemprego vai crescer para os 11,6%, face aos 8,9% previstos para 2009.
O défice orçamental também vai registar um agravamento, ao aumentar para 6,8% do Produto Interno Bruto (PIB), face aos anteriores 4,5%.
“Dada a rápida deterioração na actividade, mais medidas de estímulo são necessárias e devem ser implementadas rapidamente”, defendeu a organização, citada pela Bloomberg. “Tais medidas devem ser temporárias e ser seleccionadas com base no seu impacto a curto prazo”, acrescentou a OCDE.
A forte crise que se abateu sobre as economias mundiais tem obrigado as empresas alemãs a cortarem produção e despedir trabalhadores, empurrando a economia do país para a sua pior recessão desde a II Guerra Mundial.
Este mês a confiança caiu para o valor mais baixo em mais de 26 anos, um sinal de que a recessão continua a agravar-se.
“A queda na actividade económica acelerou substancialmente por volta do final de 2008, com um crescimento trimestral recorde negativo”, realçou a OCDE, que esclareceu que “isto deve-se sobretudo a uma forte descida das exportações”, à medida que a procura colapsa.
De acordo com a instituição, a maior economia da Zona Euro apenas verá sinais de uma ligeira recuperação para o ano, com um crescimento de 0,2%, mas a taxa de desemprego vai crescer para os 11,6%, face aos 8,9% previstos para 2009.
“Dada a rápida deterioração na actividade, mais medidas de estímulo são necessárias e devem ser implementadas rapidamente”, defendeu a organização, citada pela Bloomberg. “Tais medidas devem ser temporárias e ser seleccionadas com base no seu impacto a curto prazo”, acrescentou a OCDE.
A forte crise que se abateu sobre as economias mundiais tem obrigado as empresas alemãs a cortarem produção e despedir trabalhadores, empurrando a economia do país para a sua pior recessão desde a II Guerra Mundial.
Este mês a confiança caiu para o valor mais baixo em mais de 26 anos, um sinal de que a recessão continua a agravar-se.
“A queda na actividade económica acelerou substancialmente por volta do final de 2008, com um crescimento trimestral recorde negativo”, realçou a OCDE, que esclareceu que “isto deve-se sobretudo a uma forte descida das exportações”, à medida que a procura colapsa.