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Metro de Lisboa vai melhorar em Julho
O ministro do Ambiente,Matos Fernandes, garante que o serviço do Metro de Lisboa irá melhorar em Julho. Na Redacção Aberta do Negócios, o governante adianta que as empresas de transporte irão manter uma política de tarifário comum.
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As críticas ao funcionamento do metro de Lisboa são recorrentes. Matos Fernandes admite a justiça das mesmas e garante que o serviço vai melhorar. "O que dissemos, desde o princípio, é que será sobretudo a partir de Julho que vamos conseguir ter uma maior oferta. Já temos muito avançado o processo de adaptação de 30 maquinistas. O estado de conservação em que encontrámos as composições estava no limiar da ruptura. Nós conseguimos que em 2016 não houvesse ruptura e ao longo deste semestre estamos, de facto, a começar a poder ter mais composições no metro." Uma das razões para esta melhoria será o fecho da estação de Arroios. "A partir daí estaremos em condições de ter sempre seis carruagens na Linha Verde."
Questionado sobre se foi um erro a expansão do metro de Lisboa para a Reboleira, o ministro do Ambiente contorna esta constatação. "Parece-me muito evidente que o metro deve sobretudo funcionar onde existe uma maior massa demográfica e, portanto, os metros devem ser um transporte essencialmente do centro de cidade. Não vou dizer que foi erro nenhum, a decisão já estava tomada. A obra estava a meio da sua construção, tem uma amarração numa estação de caminho-de-ferro, e isso é certamente importante para a intermodalidade, mas basta olhar para o território para ver que é sobretudo no centro de Lisboa que existe uma maior concentração demográfica em que é necessária ao longo do dia uma maior frequência de viagens."
A ideia de Matos Fernandes é muito simples: "Pôr mais oferta onde há mais procura." E é isso que segundo o ministro do Ambiente vai acontecer na extensão da Linha Amarela que está em projecto, desde o Rato até ao Cais do Sodré, a qual abre a possibilidade, que hoje não existe, de ir directamente do rio para o eixo central. O reforço da oferta tornará necessário um reforço do material circulante? "Quando for feita a expansão da Linha Amarela – e o mesmo sucederá na Linha Vermelha, quando houver financiamento, o que não é ainda o caso, como já é público – vai ser inevitável a aquisição de mais material circulante", responde o ministro.
Com a passagem da gestão da Carris para a Câmara de Lisboa, parecia abrir-se a possibilidade de os utentes comprarem, apenas, o passe da Carris ou do Metro. Matos Fernandes rejeita esta hipótese. "Aquilo a que nos obrigamos, e isso está no memorando de entendimento celebrado com a Câmara de Lisboa e no decreto-lei, é que Metro e Carris e, já agora, CP estão inibidas de poder emitir títulos próprios. Ou seja, a grande aposta é mesmo a intermodalidade e para evitar que as empresas se canibalizassem ou acabassem por ter políticas comerciais agressivas umas contra as outras. Não obstante terem donos diferentes, vão manter uma política tarifária comum."
No caso das empresas públicas de transportes, Matos Fernandes diz que há "caminho paulatino" que está a ser feito, em sentido inverso ao do anterior Governo, assente em três pressupostos: "Gostamos das nossas empresas; queremos mesmo desenvolvê-las; e acreditamos que, sendo públicas, poderão prestar um melhor serviço a quem procura estes modos de transporte."
Questionado sobre se foi um erro a expansão do metro de Lisboa para a Reboleira, o ministro do Ambiente contorna esta constatação. "Parece-me muito evidente que o metro deve sobretudo funcionar onde existe uma maior massa demográfica e, portanto, os metros devem ser um transporte essencialmente do centro de cidade. Não vou dizer que foi erro nenhum, a decisão já estava tomada. A obra estava a meio da sua construção, tem uma amarração numa estação de caminho-de-ferro, e isso é certamente importante para a intermodalidade, mas basta olhar para o território para ver que é sobretudo no centro de Lisboa que existe uma maior concentração demográfica em que é necessária ao longo do dia uma maior frequência de viagens."
Com a passagem da gestão da Carris para a Câmara de Lisboa, parecia abrir-se a possibilidade de os utentes comprarem, apenas, o passe da Carris ou do Metro. Matos Fernandes rejeita esta hipótese. "Aquilo a que nos obrigamos, e isso está no memorando de entendimento celebrado com a Câmara de Lisboa e no decreto-lei, é que Metro e Carris e, já agora, CP estão inibidas de poder emitir títulos próprios. Ou seja, a grande aposta é mesmo a intermodalidade e para evitar que as empresas se canibalizassem ou acabassem por ter políticas comerciais agressivas umas contra as outras. Não obstante terem donos diferentes, vão manter uma política tarifária comum."
No caso das empresas públicas de transportes, Matos Fernandes diz que há "caminho paulatino" que está a ser feito, em sentido inverso ao do anterior Governo, assente em três pressupostos: "Gostamos das nossas empresas; queremos mesmo desenvolvê-las; e acreditamos que, sendo públicas, poderão prestar um melhor serviço a quem procura estes modos de transporte."