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Ministro do Ambiente: não haverá retrocesso no combate ao aquecimento global

A administração Trump parece olhar com desconfiança para o combate às alterações climáticas. Matos Fernandes admite que isso pode trazer alguns sobressaltos mas acredita que este processo é imparável.

Celso Filipe cfilipe@negocios.pt 04 de Abril de 2017 às 21:22
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Scott Pruitt, o director da Agência para a Protecção do Meio Ambiente dos EUA nomeado por Donald Trump, não acredita que o aquecimento global seja provocado primariamente por mão humana. Este posicionamento pode indiciar uma marcha atrás relativamente à necessidade de reduzir as emissões de dióxido de carbono. João Pedro Matos Fernandes não nega "a preocupação do sobressalto", mas acredita que "não vai haver retrocesso algum". Aliás, o ministro do Ambiente não tem dúvidas de que o aquecimento global tem mão humana e sublinha que esta é uma visão que faz escola nos Estados Unidos. "Há muitos cientistas americanos que estão na linha da frente desta mesma demonstração, da mesma forma que há inúmeras empresas americanas que fizeram investimentos vultosíssimos na garantia da inevitabilidade das alterações climáticas". O acordo de Paris sobre o clima, que entrou em vigor a 22 de Abril de 2016, assinado por 162 países é um sinal de que estão a ser dados passos em frente.

"Parece-me muito claro que, como são os governantes que cumprem as vontades dos povos, que há um grande compromisso dos povos com Paris", afirma Matos Fernandes.

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