A carregar o vídeo ...
- Partilhar artigo
- ...
Portugal deu saltos qualitativos em muitas áreas, mas falhou numa: "Não fizemos nada no domínio da mobilidade", constata o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
O governante, que esteve na Redacção Aberta do Negócios, enumerou as áreas nas quais Portugal "se pode orgulhar do trabalho feito". No abastecimento de água, "em que 99,5% das análises em qualquer ponto do país dão água de qualidade excelente", no tratamento de efluentes, patente no facto de hoje 300 praias terem bandeira azul contra as 90 no início da década de 90, e na gestão dos resíduos, "embora pareça claro que temos de pensar nos resíduos como recursos".
Matos Fernandes acredita, contudo, que também aqui haverá uma viragem. "O maior bem-estar levou a uma maior utilização do transporte individual e essas coisas não se corrigem depressa. Mas estou profundamente convencido, retirando o ano de 2017 de cima da mesa, de que este é o grande salto que Portugal vai dar. Até porque me parece cada vez evidente a preocupação que as pessoas têm com matérias urbanas, a consciência que têm de não produzirem gases que tenham um efeito estufa."
Para se dar esta inversão, tem de existir uma oferta maior de transporte público, "e no caso do transporte rodoviário, o mais aproximada possível da procura, e que mesmo assim nunca satisfará todas as necessidades. Por isso é que acho tão importante a utilização do automóvel eléctrico", salienta o ministro do Ambiente.
Os passos a dar na área dos resíduos, para responder aos excessos de consumo de recursos, também são relevantes. "Não podemos perpetuar o modelo de economia linear que vem do passado, nós temos mesmo de ter um modelo em que os resíduos são recursos." A resposta a esta economia linear é a economia circular, focada no reaproveitamento dos resíduos.
O governante, que esteve na Redacção Aberta do Negócios, enumerou as áreas nas quais Portugal "se pode orgulhar do trabalho feito". No abastecimento de água, "em que 99,5% das análises em qualquer ponto do país dão água de qualidade excelente", no tratamento de efluentes, patente no facto de hoje 300 praias terem bandeira azul contra as 90 no início da década de 90, e na gestão dos resíduos, "embora pareça claro que temos de pensar nos resíduos como recursos".
Matos Fernandes acredita, contudo, que também aqui haverá uma viragem. "O maior bem-estar levou a uma maior utilização do transporte individual e essas coisas não se corrigem depressa. Mas estou profundamente convencido, retirando o ano de 2017 de cima da mesa, de que este é o grande salto que Portugal vai dar. Até porque me parece cada vez evidente a preocupação que as pessoas têm com matérias urbanas, a consciência que têm de não produzirem gases que tenham um efeito estufa."
Para se dar esta inversão, tem de existir uma oferta maior de transporte público, "e no caso do transporte rodoviário, o mais aproximada possível da procura, e que mesmo assim nunca satisfará todas as necessidades. Por isso é que acho tão importante a utilização do automóvel eléctrico", salienta o ministro do Ambiente.
Os passos a dar na área dos resíduos, para responder aos excessos de consumo de recursos, também são relevantes. "Não podemos perpetuar o modelo de economia linear que vem do passado, nós temos mesmo de ter um modelo em que os resíduos são recursos." A resposta a esta economia linear é a economia circular, focada no reaproveitamento dos resíduos.
CV