Notícia
Merkel quer que Costa continue caminho "bem sucedido" de Passos Coelho
No entender da chanceler alemã, Passos Coelho "conduziu Portugal por um período bastante conturbado" e que "não foi fácil". Agora Merkel espera que Costa prossiga o caminho já empreendido pelo anterior primeiro-ministro.
05 de Fevereiro de 2016 às 15:48
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje, em Berlim, esperar que António Costa continue caminho "bem sucedido" do antecessor Pedro Passos Coelho, numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro português.
"O antecessor de António Costa conduziu Portugal por um período bastante conturbado, não foi fácil, mas conseguiu-se, de facto, coisas impressionantes e tem que se fazer tudo para continuar este caminho bem sucedido", disse Angela Merkel.
Na conferência de imprensa após um almoço de trabalho com Costa, Merkel acrescentou que o caminho bem sucedido "assenta em finanças sólidas e leva a mais investimentos e a mais emprego para que o bem-estar possa aumentar".
"E a olharmos para as taxas de crescimento, vimos que está bem encaminhado o país", concluiu.
Questionada sobre o esboço do Orçamento do Estado para 2016, que hoje é entregue ao parlamento e analisado pela Comissão Europeia, Merkel notou que todos os países têm os seus orçamentos avaliados e sublinhou que o mais importante é que "os números básicos sejam mantidos".
"É muito importante que Portugal enverede, agora, por um caminho de mais crescimento, de mais emprego, que possa continuar nesse caminho e desejamos tudo de bom para que tenha sucesso", afirmou a chanceler alemã.
No primeiro encontro bilateral do seu mandato à frente do executivo nacional, António Costa afirmou ter apresentado uma proposta de Orçamento do Estado "responsável" e esperar que as dúvidas de Bruxelas tenham ficado todas esclarecidas.
"Apresentámos um orçamento responsável, que visa criar condições para o crescimento e emprego, para uma maior protecção social", disse.
O chefe do executivo português acrescentou ser um documento que também está marcado pelo objectivo de uma "redução mais sustentada do défice e da divida pública".
O primeiro-ministro salientou ainda que Portugal passou por um processo de ajustamento muito exigente, tendo agora que "se concentrar no fundamental", no crescimento económico.
Ao reafirmar a sua "tranquilidade" enquanto espera pela decisão de Bruxelas, António Costa acrescentou não se ter deslocado a Berlim para "incomodar a senhora Merkel com o Orçamento português, porque certamente já tem que se preocupar com o seu próprio orçamento.
"O antecessor de António Costa conduziu Portugal por um período bastante conturbado, não foi fácil, mas conseguiu-se, de facto, coisas impressionantes e tem que se fazer tudo para continuar este caminho bem sucedido", disse Angela Merkel.
"E a olharmos para as taxas de crescimento, vimos que está bem encaminhado o país", concluiu.
Questionada sobre o esboço do Orçamento do Estado para 2016, que hoje é entregue ao parlamento e analisado pela Comissão Europeia, Merkel notou que todos os países têm os seus orçamentos avaliados e sublinhou que o mais importante é que "os números básicos sejam mantidos".
"É muito importante que Portugal enverede, agora, por um caminho de mais crescimento, de mais emprego, que possa continuar nesse caminho e desejamos tudo de bom para que tenha sucesso", afirmou a chanceler alemã.
No primeiro encontro bilateral do seu mandato à frente do executivo nacional, António Costa afirmou ter apresentado uma proposta de Orçamento do Estado "responsável" e esperar que as dúvidas de Bruxelas tenham ficado todas esclarecidas.
"Apresentámos um orçamento responsável, que visa criar condições para o crescimento e emprego, para uma maior protecção social", disse.
O chefe do executivo português acrescentou ser um documento que também está marcado pelo objectivo de uma "redução mais sustentada do défice e da divida pública".
O primeiro-ministro salientou ainda que Portugal passou por um processo de ajustamento muito exigente, tendo agora que "se concentrar no fundamental", no crescimento económico.
Ao reafirmar a sua "tranquilidade" enquanto espera pela decisão de Bruxelas, António Costa acrescentou não se ter deslocado a Berlim para "incomodar a senhora Merkel com o Orçamento português, porque certamente já tem que se preocupar com o seu próprio orçamento.