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Marcelo diz que saída do lixo vai permitir “menos sacrifícios para os portugueses” em 2018

O Presidente da República afirmou este sábado que Portugal vive "uma hora de alegria", depois da saída da dívida pública da classificação de "lixo", mas avisou que é "preciso continuar o esforço" e "consolidar a conquista" dos últimos anos.

Enquanto nos bastidores, Domingues, Centeno, Costa e Marcelo mantinham conversas sobre a entrega de declaração no TC, a lei aprovada em Conselho de Ministros a 8 de Junho era analisada em Belém. No dia 21, Marcelo promulga a alteração ao EGP e nove dias depois faz um comunicado a anunciar a decisão e a justificá-la. O comunicado centra-se apenas na excepção para os salários e omite a discussão tida em privado sobre a publicitação do património.
16 de Dezembro de 2017 às 15:02
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À margem de uma visita ao Presépio Vivo de Priscos, em Braga, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que o "problema" da dívida "está a ser resolvido" e que a melhoria da classificação da divida pela agência de notação financeira Fitch vai implicar "menos sacrifícios para os portugueses" em 2018.

 

Na sexta-feira, a Fitch retirou Portugal do 'lixo' melhorando em dois patamares a notação atribuída à dívida pública portuguesa, de 'BB+' para 'BBB', o segundo nível da categoria de investimento, com perspectiva estável.

 

"Neste momento a hora é uma hora de alegria. Quando olhamos para o ano que vem e pensando no ano que vem e nos seguintes, é preciso continuar este esforço", avisou o chefe de Estado.

 

Marcelo Rebelo de Sousa pegou no exemplo do presépio de Priscos, que considerou "espectacular" e "impressionante" para alertar para o que é necessário fazer no futuro. 

 

"É um pouco como no caso deste presépio que é o que é porque é um trabalho de 12 anos. Também nós como país precisamos de consolidar, ano após ano, aquilo que foi a conquista destes últimos anos", disse.

 

O chefe de Estado mostrou-se também confiante em relação ao futuro e à evolução da dívida pública.

 

"É um problema que está a ser resolvido, que vai diminuindo com o tempo. Olhando para o lado positivo das coisas, de facto o que sucedeu foi muito positivo", salientou.

 

Isto porque, enumerou, a saída da classificação do 'lixo' "vai permitir precisamente no futuro melhorar a situação de todos porque vai permitir, por um lado, diminuir o custo da divida que [os portugueses] têm nos ombros, vai permitir diminuir a divida" e, explanou, significa que o país "vai chegar ao fim do ano com menos divida, com juros muito mais baixos, com menos sacrifício para os portugueses".

 

Questionado ainda sobre a reconstrução das casas afectadas pelos incêndios em Pedrógão Grande, na zona Centro, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a comentar, realçando que só o fará "com os pés assentes na terra e vendo o que se passa".

 

Sobre com quem se irá sentar à mesa para a consoada e alertado que o primeiro-ministro não foi convidado para passar a noite de Natal em Pedrógão Grande, o chefe de Estado deixou, entre sorrisos, outra garantia.

 

"É impossível criarem qualquer problema à solidariedade institucional", disse.

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