A bolsa de Lisboa terminou com perdas na última sessão da semana, num dia em que a Europa negociou maioritariamente no vermelho, pressionada por vários pesos pesados.

O índice de referência nacional, o PSI, desceu 0,25% para 6.503,73 pontos, com nove dos seus 15 títulos no vermelho. No total de uma semana instável, o PSI perdeu quase 1%.    

A Jerónimo Martins registou a maior queda entre os pesos pesados, com uma desvalorização de 0,84% para 18,79 euros.

Já a EDP prolongou a tendência de perdas recente, ao desvalorizar 0,65% para 2,901 euros, num dia em que o CFO anunciou em Davos que a elétrica quer reconverter centrais a carvão em Espanha para instalar centros de dados.

O BCP também recuou, desvalorizando 0,62% para 0,5154 euros, no final de uma semana em que ultrapassou a fasquia dos 50 cêntimos – um valor que já não atingia há quase nove anos.

Ainda com perdas expressivas, a Mota-Engil caiu 0,92% para 0,5154 euros, mas foi a Ibersol a liderar as perdas, descendo 4,38% para 8,30 euros e corrigindo parcialmente os ganhos acentuados das últimas sessões.

Em sentido contrário, a EDP Renováveis esteve entre os principais ganhos, valorizando 1,27% para 8,79 euros numa semana em que registou fortes perdas devido à novas política energética da administração Trump, que privilegia os combustíveis fósseis.

O setor do papel também fechou no verde, com ganhos de 0,14% para a Semapa, 0,63% para a Navigator e 0,60% para a altri. Esta última renovou máximos históricos ao fechar nos 5,865 euros.

A liderar a tabela, esteve a Corticeira Amorim, com uma valorização de 1,71% para 8,33 euros.