A bolsa de Lisboa acordou esta segunda-feira em terreno negativo, a seguir a tendência que domina a esta hora na Europa, que arranca a semana no vermelho.

Por cá o PSI caía 0,39% nos primeiros minutos da negociação, para os 6.478,29 pontos, depois de já ter encerrado a semana passada a perder. Das 15 empresas que compõem o principal índice português, quatro avançam, oito desvalorizam e três mantêm-se inalteradas.

A Galp Energia - a maior cotada da bolsa de Lisboa - lidera as perdas e cede 1,59%, numa altura em que um novo pedido de Donald Trump para a OPEP descer preços está a pressionar o petróleo nos mercados internacionais.

Já o BCP cai 1,28%, mas mantém-se acima da fasquia dos 0,51 euros por ação.

A completar o pódio das desvalorizações está a Mota-Engil, que cede 1,13%.

Com perdas menos acentuadas, estão a Altri (-0,77%), a Semapa (-0,55%), a Jerónimo Martins (-0,21%), a Navigator (-0,17%) e a Corticeira Amorim (-0,12%).

Em sentido inverso, a EDP encabeça a tabela, com um ganho de 1,31%, invertendo as perdas da sessão anterior. Na semana passada, em Davos, o CFO anunciou que a elétrica quer reconverter centrais a carvão em Espanha para instalar centros de dados.

Logo depois está a Nos, que avança 0,6%, no dia em que a operadora anunciou ao mercado a compra de 100% do capital da Claranet Portugal por 152 milhões de euros.

No verde estão ainda a EDP Renováveis (0,46%) e a Sonae (0,22%).

CTT, Ibersol e REN mantinham no arranque a mesma cotação de fecho da sessão de sexta-feira.

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