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Euribor cai a três meses para mínimo de quase um ano

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Wolfram Kastl/AP
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10h51

Euribor cai a três meses para mínimo de quase um ano

A Euribor desceu hoje a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, e subiu a 12 meses em relação a quinta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,641%, continuou acima da taxa a seis meses (2,581%) e da taxa a 12 meses (2,499%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu hoje para 2,581%, menos 0,005 pontos do que na quinta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou hoje para 2,499%, mais 0,006 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou hoje, ao ser fixada em 2,641%, menos 0,032 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 10 de fevereiro de 2023.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h24

Abordagem suave de Trump às tarifas lança "benchmark" europeu para novo máximo histórico

Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta sexta-feira com o índice de referência Stoxx 600 a alcançar máximos históricos pela segunda sessão consecutiva e a caminho da quinta sessão seguida de ganhos.

A animar os investidores estão comentários do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Económico Mundial em Davos que reiteraram uma abordagem mais suave às tarifas, em particular à China. Horas mais tarde, o novo inquilino da Casa Branca voltou a passar essa mensagem, numa entrevista à Fox News, ao afirmar que preferia não ter de usar tarifas contra a segunda maior economia do mundo.

O "benchmark" do Velho Continente soma 0,37% para 523,3 pontos, após ter chegado a tocar os 523,59 pontos - o valor mais elevado de sempre -, com os setores mineiro e automóvel a pularem mais de 2%. A beneficiar o setor automóvel poderá estar uma interpretação das palavras de Trump relativamente à imposição de tarifas à China e que poderá demonstrar alguma relutância em impor estas taxas à União Europeia.

Ainda a valorizar mais de 1% está o setor de bens pessoais e para a casa, à boleia de um pulo superior a 12% da Burberry, depois de a marca ter divulgado que as vendas se reduziram menos do que o esperado no terceiro trimestre fiscal. Outras gigantes do luxo como a LVMH (3,11%) e a Kering (9,24%) saíram também beneficiadas.

Já o setor da banca soma 0,36% e centra atenções depois de o Banca Monte dei Paschi ter anunciado uma oferta de 13,3 mil milhões de euros pela totalidade do capital do Mediobanca, que poderá ser considerada hostil. O Monte dei Paschi perde 5,05%, enquanto o Mediobanca sobe 6,18%.

O preço oferecido pelo banco resgatado - de 23 ações por cada 10 do Mediobanca - representa um prémio de 5% face ao valor de fecho dos títulos na quinta-feira.

Também as telecomunicações estão em destaque, a perder mais de 1%, pressionadas por uma queda de 8,38% da Ericsson que revelou resultados de 2024 que ficaram abaixo do esperado pelos analistas, pressionada por menor faturação na Índia.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,35%, o francês CAC-40 valoriza 1,01%, o italiano FTSEMIB ganha 0,84%, o britânico FTSE 100 avança 0,04% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,3%. Por cá, o PSI sobe 0,18%.

Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,26%.

09h32

Juros pouco mexem na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão praticamente inalteradas esta sexta-feira, com os investidores centrados em indicadores de atividade económica referentes a janeiro, que deverão permitir melhor compreender como estão as economias do Velho Continente neste início de ano.


As Bunds alemãs a dez anos, que servem de referência para o bloco europeu, agravam-se 1,2 pontos base para 2,538%. Já a rendibilidade da dívida francesa, com a mesma maturidade, cede 0,2 pontos base para 3,300%.

Por cá, as "yields" das obrigações do Tesouro e da dívida espanhola também a dez anos estão inalteradas nos 2,961% e 3,179%, respetivamente. Já as "yields" da dívida italiana aliviam 0,5 pontos para 3,639%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos recuam 3 para 4,603%.

08h48

Dólar mais fraco e incerteza gerada por Trump levam ouro a máximos de quase três meses

Os preços do ouro estão a valorizar, em máximos de quase três meses e a caminho da quarta semana consecutiva de ganhos, impulsionados por maior incerteza em torno de tarifas às importações para os Estados Unidos e pedidos de redução de juros por parte de Trump, que têm estado a pesar no dólar.

O metal soma 0,7% para 2.774,05 dólares por onça.

A impulsionar os preços do ouro está uma descida do dólar, que caminha para a maior queda semanal em dois meses, o que torna o metal, que negoceia em dólares, menos dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

O índice de dólar – que mede a força da nota verde face às suas principais rivais -, perde 0,24% para os 107,79 dólare, enquanto o euro soma 0,48% para 1,0465 dólares.

A descida da "nota verde" acontece numa altura em que o novo Presidente dos Estados Unidos têm ido contra as expectativas do mercado, que previam tarifas elevadas para os principais parceiros comerciais da maior economia mundial. A falta de clareza das declarações de Trump tem levado os investidores a procurarem refúgio junto de outros ativos, como o euro.

Já o iene ganha 0,55% para 0,0064 dólares, depois de o Banco do Japão ter subido juros pela primeira vez desde julho para o valor mais elevado em 17 anos.

08h01

Petróleo pressionado por pedidos de Trump para redução de preços

Os preços do petróleo seguem a recuar, embora ligeiramente, depois de o novo Presidente dos Estados Unidos ter anunciado planos para aumentar a produção nos Estados Unidos e ter dito, num discurso por videoconferência no Fórum Económico Mundial em Davos, que vai pedir à Arábia Saudita e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para reduzirem os preços.

"Vou pedir à Arábia Saudita e à OPEP que baixem os preços do petróleo", disse, argumentando que "se os preços descessem a guerra na Ucrânia acabava imediatamente".

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – desvaloriza 0,15% para os 74,51 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – cede 0,13% para os 78,19 dólares por barril. Os dois contratos caminham para um saldo semanal negativo superior a 3%.

"Para já, Trump tem sido imprevisível, como previsto, levando a movimentações nos preços do petróleo de forma volátil e orientada para os títulos noticiosos", conclui à Reuters Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova, relativamente à primeira semana do segundo mandato do republicano.

07h49

Bolsas mundiais animadas com postura de Trump sobre tarifas. Futuros da Europa em alta

Os principais índices europeus apontamm para uma nova sessão de ganhos esta sexta-feira, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a avançarem 0,32%, mantendo o índice de referência europeu a caminho de um novo máximo histórico, depois de ter alcançado um recorde na sessão anterior.

Comentários do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Económico Mundial em Davos reiteraram uma abordagem mais suave às tarifas, em particular à China. Horas mais tarde, o novo inquilino da Casa Branca voltou a passar essa mensagem, numa entrevista à Fox News, ao afirmar que preferia não ter de usar tarifas contra a segunda maior economia do mundo.

Na Ásia, o sentimento foi positivo nas praças chinesas após os comentários de Trump. Em Hong Kong, o Hang Seng soma 1,67%, enquanto o Shanghai Composite sobe 0,7%

Já no Japão os principais índices reagiram ligeiramente a uma subida de juros pelo Banco do Japão em 25 pontos base para o nível mais elevado em 17 anos. O Topix deslizou 0,02% e o Nikkei cedeu 0,07%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,85%, antes de um feriado.

O índice agregador dos principais índices mundiais, o MSCI all-country share, avança pelo nono dia consecutivo - a confirmar-se no fecho seria a maior série de ganhos consecutiva num ano.

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