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Governo sem medo da contestação popular nas portagens das SCUT

Dúvidas sobre cobrança de portagens nas SCUT estão a ser analisadas para responder aos utilizadores, disse hoje, em Coimbra, o ministro das Obras Públicas, que afirmou não temer a contestação popular.

Lusa 12 de Setembro de 2010 às 19:20
“Está a ser feito um levantamento de todas dúvidas, que serão esclarecidas pelas entidades competentes”, referiu António Mendonça aos jornalistas, à margem da cerimónia de inauguração da variante sul de Coimbra do IC2.

“Nesta fase, estamos a tomar consciência das dúvidas para dar a resposta que se impõe e que seguramente os utilizadores vão ter necessidade para desenvolver as suas actividades normais”, acrescentou o governante, que considera “natural” a contestação popular embora não a "receie".

António Mendonça considera que “a consciência cívica das pessoas vai acabar por se impor”, além da “responsabilidade e do bom senso”.

Fonte do Ministério esclareceu à Lusa que o regime transitório de isenções e descontos a vigorar até 30 de Junho de 2012 para as SCUT Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata abrange os residentes e as empresas com sede em concelhos nos quais qualquer parte do seu território esteja a menos de 10 quilómetros da auto-estrada.

No caso das SCUT Interior Norte, Beiras Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve, as isenções e descontos abrangem os residentes e as empresas com sede em concelhos inseridos numa NUT (Núcleo de Unidade Territorial) III, em que uma qualquer parte do seu território esteja a menos de 20 quilómetros da auto-estrada.



Nestas duas situações, os utilizadores estão isentos nas primeiras 10 utilizações locais e têm direito a um desconto de 15 por cento nas utilizações seguintes.

Com uma extensão de cinco quilómetros, a variante hoje inaugurada pelo ministro das Obras Públicas cria uma ligação mais directa e eficaz entre a zona sul e norte da cidade de Coimbra, permitindo melhor acesso a serviços e equipamentos como o Hospital dos Covões, Parque Tecnológico e Escola Superior Agrária de Coimbra.

Trata-se de uma obra de 41 milhões de euros que se integra num conjunto de outros investimentos das Estradas de Portugal em Coimbra, como o IC3-Nó da Boavista/EN17 e a ligação do IC2 à ponte Rainha Santa Isabel.
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