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Gestores portugueses continuam entre os piores

Os gestores portugueses são os menos empreendedores do conjunto das 55 economias analisadas pelo IMD, nas empresas predominam as más práticas de gestão, a formação profissional dos colaboradores está longe de ser uma prioridade, e as companhias têm uma fr

15 de Maio de 2008 às 07:38
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Os gestores portugueses são os menos empreendedores do conjunto das 55 economias analisadas pelo IMD, nas empresas predominam as más práticas de gestão, a formação profissional dos colaboradores está longe de ser uma prioridade, e as companhias têm uma fraca capacidade de adaptação às alterações do mercado.

O problema não é novo e já no ano passado tinha colocado Portugal numa das piores posições do "ranking" mundial em cada um destes aspectos.

Nalguns pontos, as fragilidades detectadas no último relatório não foram superadas pela classe empresarial, tendo-se até agravado. É o caso das práticas de gestão, que caíram uma posição, ocupando o quarto lugar a contar do fim da tabela. É também o caso do esforço de formação profissional dos colaboradores, onde Portugal passou a constar no 53º lugar do "ranking", uma posição inferior à de 2007. E é também o caso na capacidade de atracção e retenção de talentos: deslizou da 53ª para a 52ª posição.

O estudo revela que os estrangeiros com elevadas qualificações se sentem muito pouco atraídos pelo ambiente empresarial que se vive no País.

Apesar do lema "o cliente tem sempre razão" estar em enraizado na cultura portuguesa, o "item" que avalia o contacto com o cliente final revela que, na prática, não é bem assim. Mais uma vez, Portugal não só está muito mal classificado na rubrica de satisfação do cliente, como voltou a descer um degrau no tabela, ocupando agora a penúltima posição.

Ainda assim, nem tudo é negativo. O risco de investimento no país melhorou. E, de acordo com o relatório do IMD, também se subiu duas posições (para a 44ª) em termos de produtividade e eficiência, num País que continua a registar uma baixa produtividade e fragilidades no mercado laboral.

As ligeiras melhorias registadas nestes domínios, aliadas à probabilidade de em alguns países ter havido uma deterioração traduziram-se na subida de uma posição de Portugal, no "ranking" que avalia a eficácia nos negócios: é 44º, o que se traduziu numa aproximação à Grécia, que desceu sete posições face a 2007 e está agora na 43ª posição do "ranking".

No que toca à eficiência nos negócios, é preciso rumar ao Oriente para encontrar as melhores práticas. Hong Kong lidera a lista, logo seguido de Singapura. Os Estados Unidos só surgem na terceira posição.

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