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Fogo de Pedrógão Grande é o mais mortífero nas últimas décadas

Todos os mortos são civis, segundo as autoridades, e a maioria foi encontrada dentro de 15 viaturas numa estrada nacional entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera ou nas imediações deste local.

Vítor Mota/Correio da Manhã
18 de Junho de 2017 às 10:49
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O fogo que no sábado deflagrou no concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, é um dos que mais vítimas mortais provocou nos últimos anos em Portugal, de acordo com um balanço da Lusa numa altura em que o número de mortos confirmados era ainda de 25 mortos. Entretanto o número de vitimas mortais já subiu para 57.

 

Todos os mortos são civis, segundo as autoridades, e a maioria foi encontrada dentro de 15 viaturas numa estrada nacional entre Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera ou nas imediações deste local.


Um incêndio há mais de 50 anos, em setembro de 1966, na serra de Sintra, que foi notícia em todo o mundo, provocou 25 vítimas mortais. Neste caso, morreram 25 militares do Regimento de Artilharia Anti-Aérea Fixa de Queluz (RAAF), quando tentavam combater as chamas.


Em 1985, em Armamar, 14 bombeiros foram apanhados pelas chamas e em 1986, em Águeda, o fogo provocou 16 mortos.

Mais recentemente, nos grandes incêndios de 2003, de norte a sul do país, morreram duas dezenas de pessoas.

Três anos depois, em 2006, no distrito da Guarda, cinco bombeiros chilenos morreram ao combaterem o fogo.


No ano 2012, centenas de incêndios registados provocaram seis mortos, quatro deles bombeiros.

Em agosto de 2013, quando se registaram mais de 7.000 incêndios, morreram nove pessoas - oito bombeiros e um civil - com 120 mil hectares de floresta ardida.


No ano passado, os incêndios na Madeira provocaram três mortos e destruíram 37 habitações, uma situação que levou o Governo a fazer um pedido de ajuda à União Europeia para o combate ao sinistro.

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