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Fed revê crescimento em baixa e afirma disponibilidade para descer juros

A Reserva Federal reviu em baixa as previsões de crescimento económico para os EUA em 2003 e afirmou estar preparada para, se for necessário, baixar os juros por forma a impulsionar esse mesmo crescimento, disse hoje o presidente Alan Greenspan.

15 de Julho de 2003 às 16:30
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A Reserva Federal reviu hoje em baixa as previsões de crescimento económico para os EUA em 2003 e afirmou estar preparada para, se for necessário, baixar os juros por forma a impulsionar esse mesmo crescimento, afirmou hoje o seu presidente Alan Greenspan.

O Comité Federal de Mercado Aberto (CFMA) decidiu, no mês passado, cortar a sua principal taxa de juro para 1%, o valor mais baixo desde em 45 anos, um movimento que poderá ser repetido, caso a maior economia do mundo não encete uma retoma.

O Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer, em termos homólogos no quarto trimestre, entre 2,5% e 2,75%, revelou hoje a Fed. A nova estimativa traduz um corte de 0,75 pontos percentuais face à projecção avançada em Fevereiro. No mesmo período, a inflação deverá ficar entre os 1,25% e 1,5%, mantendo-se a previsão anterior. A taxa de desemprego deverá situar-se entre os 6% e os 6,25%, um valor 0,25 pontos percentuais acima da projecção de Fevereiro.

«O Comité Federal de Mercado Aberto (CFMA)», o órgão que toma decisões de política monetária da Fed, «está preparado para manter uma atitude altamente acomodatícia da política (monetária) enquanto for necessário para promover um desempenho económico satisfatório», afirmou Greenspan perante o Comité de Banca e Serviços Financeiros.

Além disso, «com a taxa central (target funds rate) a 1%, cortes adicionais substanciais poderão ser implementados, caso o CFMA julgue que tais acções são justificadas», afirmou o mesmo responsável.

A subida dos mercados financeiros e os juros em mínimos de 45 anos facilitaram as formas de financiamento para as empresas e consumidores, acrescentou Greenspan. Estes factores, aliados aos cortes de impostos, «deverão impulsionar a actividade económica nos próximos trimestres», revelou a mesma fonte.

Por Jorge Campos Costa e Ricardo Domingos

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