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Esperança de vida das mulheres sobe para 83,51 anos, a dos homens para 77,95

A esperança média de vida à nascença aumentou cerca de dois meses para os homens e um mês para as mulheres no período dentre 2017 e 2019, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo INE. Está agora em média nos 80,93 anos.

Reuters
28 de Maio de 2020 às 11:22
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No momento do nascimento a esperança média de vida para os homens é de 77,95 anos e para as mulheres chega aos 83,51 anos. Os números referem-se ao período entre 2017 e 2019 e foram divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nas Tábuas de Mortalidade. A média de esperança média de vida à nascença é agora de 80,93 anos.

 

Comparando com o período anteriormente estudado, de 2016 a 2018, verifica-se que houve um aumento de cerca de dois meses para os homens e de um mês para as mulheres. No espaço de uma década registou-se um aumento de 1,99 anos de vida para o total da população, 2,11 anos para os homens e 1,64 anos para as mulheres.

 

De acordo com a análise dos especialistas do INE, nas mulheres o aumento resultou sobretudo da redução na mortalidade em idades iguais ou superiores a 60 anos. Já no que respeita aos homens, o acréscimo tem a ver com uma redução da mortalidade em idades inferiores a 60 anos.

 

Contas feitas, em média as pessoas com 65 anos poderão esperar viver ainda pelo menos mais 19,61 anos para o total da população. No caso dos homens, podem ter ainda uma esperança de vida de 17,70 anos, um número que sobe para os 21 anos no caso das mulheres. Na prática, destaca o INE, isso "representa ganhos de 1,22 anos e de 1,26 anos, respetivamente, nos últimos dez anos".

 

Estes números confirmam o já conhecido corte de 15,2% nas novas pensões antecipadas a atribuir este ano, resultante da aplicação do fator de sustentabilidade e ao qual apenas escapam alguns regimes especiais.

 

A lei, recorde-se, determina que o fator de sustentabilidade deve traduzir a evolução entre a esperança média de vida aos 65 anos no ano 2000, que era de 16,63 anos, e o mesmo indicador no ano anterior à aplicação dos cortes – neste caso 2019 –, em que é de 19,61.

Refira-se ainda que para o período 2017-2019 a estimativa é que 37,6% dos nados-vivos do sexo masculino e 58,6% dos nados-vivos do sexo ultrapassem os 85 anos de vida. Há uma década, essa esperança era de 29,9% para os homens e de 50,6% para as mulheres.

Por outro lado, entre 2017-2019, a maioria dos óbitos (65,8%) ocorreu em idades iguais ou superiores a 80 anos. A idade mais frequente ao óbito para homens foi 86 anos e para as mulheres 88 anos, quando há
dez anos era 85 anos para os homens e 87 anos para as mulheres.

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