Notícia
Número de mortes em Portugal sobe 9% em dois meses
Entre 1 de março e 26 de abril, morreram mais 1.667 pessoas em Portugal do que em igual período de 2019. A subida não foi, contudo, tão intensa se comparada com 2018. Maior parte do acréscimo verificou-se no escalão acima dos 75 anos.
Entre 1 de março e 26 de abril, o número de mortes em Portugal subiu 9%, face ao mesmo período de 2019. Em menos de dois meses, morreram mais 1.667 pessoas do que em igual período, considerando todas as causas de morte no país. Os dados foram publicados esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No mesmo período, foram oficialmente reportadas 903 mortes por covid-19, mas poderá ter havido mais óbitos fruto desta doença que não tenham sido identificados como tal, pelas circunstâncias em que ocorreram. O reporte do INE dá conta de que a subida do número de mortes ficou a dever-se em larga medida ao grupo etário com 75 e mais anos. Neste escalão, o acréscimo de mortes no período de quase dois meses em análise foi de 1.597.
Porém, se a comparação for feita com o mesmo período de 2018 houve mais 580 mortes em todos os escalões etários, sendo que na faixa da população com mais de 75 anos, a subida foi de 570 casos.
O reporte do INE sublinha que os indicadores de contexto e de impacto socioeconómico da covid-19 em Portugal evidenciam que a pandemia se está a fazer notar de forma muito heterogénea no país. Não afeta só de forma diferente a população segundo a sua idade, impacta também de modo distinto o território.
Por exemplo, em 52 concelhos, dos 308 existentes, o número de mortes no período em análise foi 50% superior ao do período homólogo.
No que diz respeito aos casos confirmados de covid-19, no país inteiro, a 6 de maio havia 26 infetados por cada 10 mil habitantes. Mas em 51 municípios este rácio ficava acima do valor nacional, sendo que 36 destas autarquias pertenciam à região Norte.
No que diz respeito ao impacto da pandemia a nível socioeconómico, os dados mostram uma gravidade particularmente elevada no Algarve e na área metropolitana de Lisboa. O maior aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego em março, quando comparado com o período homólogo, verificou-se no Algarve. E a maior redução do valor de compras nacionais em março, face ao mesmo mês de 2019, regsitou-se na área metropolitana de Lisboa e no Algarve.
Tanto o Algarve, como a área metropolitana de Lisboa são regiões particularmente turísticas e com muita atividade de serviços, duas das atividades mais afetadas pela pandemia.
(Notícia atualizada às 15:43 com mais informação)
No mesmo período, foram oficialmente reportadas 903 mortes por covid-19, mas poderá ter havido mais óbitos fruto desta doença que não tenham sido identificados como tal, pelas circunstâncias em que ocorreram. O reporte do INE dá conta de que a subida do número de mortes ficou a dever-se em larga medida ao grupo etário com 75 e mais anos. Neste escalão, o acréscimo de mortes no período de quase dois meses em análise foi de 1.597.
O reporte do INE sublinha que os indicadores de contexto e de impacto socioeconómico da covid-19 em Portugal evidenciam que a pandemia se está a fazer notar de forma muito heterogénea no país. Não afeta só de forma diferente a população segundo a sua idade, impacta também de modo distinto o território.
Por exemplo, em 52 concelhos, dos 308 existentes, o número de mortes no período em análise foi 50% superior ao do período homólogo.
No que diz respeito aos casos confirmados de covid-19, no país inteiro, a 6 de maio havia 26 infetados por cada 10 mil habitantes. Mas em 51 municípios este rácio ficava acima do valor nacional, sendo que 36 destas autarquias pertenciam à região Norte.
No que diz respeito ao impacto da pandemia a nível socioeconómico, os dados mostram uma gravidade particularmente elevada no Algarve e na área metropolitana de Lisboa. O maior aumento do número de desempregados inscritos nos centros de emprego em março, quando comparado com o período homólogo, verificou-se no Algarve. E a maior redução do valor de compras nacionais em março, face ao mesmo mês de 2019, regsitou-se na área metropolitana de Lisboa e no Algarve.
Tanto o Algarve, como a área metropolitana de Lisboa são regiões particularmente turísticas e com muita atividade de serviços, duas das atividades mais afetadas pela pandemia.
(Notícia atualizada às 15:43 com mais informação)