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Energia eólica "offshore" deverá vir a gerar 17% da electricidade na União Europeia

A capacidade instalada de energia eólica "offshore" (no mar) na União Europeia, que hoje ronda 1,5 gigawatts (GW), deverá em 2030 atingir os 150 GW, segundo as estimativas da associação europeia de energia eólica, permitindo que este recurso, actualmente com um peso residual, venha a responder a 17% da procura de electricidade na União Europeia dentro de duas décadas.

14 de Setembro de 2009 às 16:33
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A capacidade instalada de energia eólica ‘offshore’ (no mar) na União Europeia, que hoje ronda 1,5 gigawatts (GW), deverá em 2030 atingir os 150 GW, segundo as estimativas da associação europeia de energia eólica, permitindo que este recurso, actualmente com um peso residual, venha a responder a 17% da procura de electricidade na União Europeia dentro de duas décadas.

A European Wind Energy Association (EWEA) refere num comunicado hoje divulgado que só os projectos existentes e planeados já serão suficientes para produzir 10% da electricidade consumida na Europa.

Hoje arrancou em Estocolmo, na Suécia, uma conferência dedicada ao mercado de energia eólica ‘offshore’. Na abertura, o comissário europeu da energia, Andris Piebalgs, afirmou que “o vento nos mares da Europa representa um vasto recurso de energia limpa”.

Andris Piebalgs sublinhou ainda que “a energia eólica ‘offshore’ pode dar um contributo significativo para melhorar a segurança do abastecimento energético da Europa, para criar empregos e gerar desenvolvimento económico”.

De acordo com dados da EWEA citados pela Bloomberg, a energia que vem das torres eólicas instaladas no mar corresponde actualmente a apenas 0,3% da electricidade consumida na União Europeia.

Em projecto está a instalação de mais de 100 GW de capacidade ‘offshore’, dispersos por 15 países europeus. Em 2030 o investimento deverá chegar a 16,5 mil milhões de euros, segundo as perspectivas da associação representativa do sector.

Um dos mercados que brevemente deverão contribuir para esta aposta no vento marítimo é o britânico. O Reino Unido já anunciou a sua intenção de vir a licenciar 25 GW, além dos 8 GW que já autorizou. Diversos grupos energéticos europeus, entre os quais a EDP Renováveis, manifestaram o seu interesse neste concurso.

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