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80% dos trabalhadores quer manter o actual emprego

No ano passado, as perspectivas da maioria dos inquiridos era de mundança de emprego. Em 2012, a esmagadora maioria tem como objectivo manter o seu posto de trabalho.

Negócios 12 de Outubro de 2012 às 16:53
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Com a actual crise económica e as elevadas taxas de desemprego, a tendência de “enchente de currículos” tem vindo a abrandar.

O estudo “Talent 2020: Surveying the talent paradox from the employee perspective”, uma análise realizada pela Deloitte EUA e a Forbes Insights, revela que 4 em cada 5 dos empregados inquiridos (80%) quer permanecer no seu actual emprego no próximo ano. O estudo foi realizado com a colaboração de 560 funcionários de grandes empresas de todo o mundo.

Estes dados revelam uma mudança significativa em relação ao ano anterior onde 2 em cada 3 empregados (65%) planeavam mudar de organização no ano seguinte.

Apesar de a maioria dos trabalhadores querer manter o actual emprego, 31% dos inquiridos afirma não estar satisfeito com o emprego que tem.

Algumas empresas receiam perder trabalhadores que são peças-chave para o funcionamento, e “podem querer ajustar as suas políticas de gestão de talentos para se concentrarem em reter dois segmentos da força de trabalho: os colaboradores com qualificações muito específicas em risco eminente de sair, e os líderes capazes de alavancar as suas empresas, apesar da actual turbulência económica global” explica Brett Walsh da Talent, Performance and Reward da Deloitte Touche Tohmatsu Limited (DTTL).

Com base no resultado do estudo, a Deloitte identificou três tendências que têm vindo a ganhar força:

- Envolver os colaboradores em trabalhos com valor significativo, ou seja, os funcionários dão valor ao facto de estarem envolvidos em trabalhos considerados importantes e que tenham significado;

- Criar foco nos colaboradores com elevado risco de sair da empresa, trabalhadores com menos de dois anos de trabalho;

- Liderança forte que transmita confiança aos colaboradores.

Lisa Barry, líder da DTTL afirma que “desenvolver e reter os melhores talentos é essencial para manter a competitividade futura de uma empresa” acrescentando que “o investimento contínuo no crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores deve ser o foco principal de qualquer organização que pretenda ser líder de mercado”.
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